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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Associação Positiva entre Autoanticorpos contra LDL Oxidada e HDL-C: Um Novo Mecanismo para Cardioproteção de HDL?

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Autor(es):
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Carla Evelyn Coimbra Nunez [1] ; Joaquim Barreto Oliveira [2] ; Silvia de Barros-Mazon [3] ; Vanessa H. S. Zago [4] ; Denise Beheregaray Kaplan [5] ; Ruy T. Nakamura [6] ; Magnus Ake Gidlund [7] ; Erica I. L. Gomes [8] ; Patricia Miralda Cazita [9] ; Edna Nakandakare [10] ; Helison R. Carmo [11] ; Andrei C. Sposito [12] ; Eliana Cotta de Faria [13]
Número total de Autores: 13
Afiliação do(s) autor(es):
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[1] Universidade Estadual de Campinas. Departamento de Patologia - Brasil
[2] Universidade Estadual de Campinas. Laboratório de Aterosclerose e Biologia Vascular - Brasil
[3] Universidade Estadual de Campinas. Departamento de Patologia - Brasil
[4] Pontifícia Universidade Católica - Brasil
[5] Universidade Estadual de Campinas. Departamento de Patologia - Brasil
[6] Diagnostic Image Laboratory - Brasil
[7] Universidade de São Paulo - Brasil
[8] Universidade Estadual de Campinas - Brasil
[9] Universidade de São Paulo - Brasil
[10] Universidade de São Paulo - Brasil
[11] Universidade Estadual de Campinas - Brasil
[12] Universidade Estadual de Campinas. Laboratório de Aterosclerose e Biologia Vascular - Brasil
[13] Universidade Estadual de Campinas. Departamento de Patologia - Brasil
Número total de Afiliações: 13
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia; 2022-09-02.
Resumo

Resumo Fundamento No microambiente da placa aterosclerótica, os fosfolipídios oxidados expressos na superfície de lipoproteína de baixa densidade oxidada (oxLDL) se ligam a receptores scavenger em macrófagos provocando a formação de células espumosas e a progressão da placa. Autoanticorpos contra oxLDL (oxLDL-Ab) interagem com epítopos oxidativos levando à formação de imunocomplexos que são incapazes de interagir com receptores de macrófagos, assim suprimindo a aterogênese. A liberação de oxLDL-Ab pelas células B envolve a resposta da interleucina 5 e Th2, que por sua vez são potencializadas pela HDL. Assim, levantamos a hipótese de que indivíduos com níveis mais altos de HDL-C podem apresentar níveis elevados de oxLDL-Ab. Objetivo Avaliar a relação entre os níveis de HDL-C e oxLDL-Ab. Métodos Indivíduos assintomáticos (n = 193) foram agrupados de acordo com sua concentração de HDL-C para uma das três categorias seguintes: baixa (< 68 mg/dL), intermediária (de 68 a 80 mg/dL) ou alta (> 80 mg/dL). Os valores p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados Nossa análise incluiu 193 indivíduos (média etária: 47 anos; masculino: 26,3%). Em comparação com os indivíduos no menor tercil de HDL-C, os mais elevados foram mais velhos (36 versus 53 anos; p = 0,001) e, menos frequentemente, masculinos (42,6% versus 20,9%; p = 0,001). Os valores médios de oxLDL-Ab aumentaram à medida que o grupo HDL-C aumentou (0,31, 0,33 e 0,43 unidades, respectivamente; p = 0,001 para tendência). A regressão linear simples encontrou uma relação significativa e positiva entre a variável independente, HDL-C, e a variável dependente, oxLDL-Ab (R = 0,293; p = 0,009). Essa relação manteve-se significativa (R = 0,30; p = 0,044), após ajuste por covariáveis. Os níveis de apolipoproteína AI também estiveram relacionados a oxLDL-Ab nos modelos de regressão linear simples e ajustada. Conclusões HDL-C e oxLDL-Ab estão independentemente relacionados. (AU)

Processo FAPESP: 06/60585-9 - Relação da concentração de HDL colesterol no plasma com o metabolismo corpóreo de colesterol e em monócitos no ser humano
Beneficiário:Eder Carlos Rocha Quintão
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático