Terrorismos e pontes do musicar local: Linn da Quebrada e seu artivismo de reXistência e desidentificação

Autor(es)

Vi Grunvald ^[1]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Brasil

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Rev. Antropol.; v. 65, n. 2 2022-11-11.

Resumo

RESUMO Este artigo se insere em um conjunto de elucubrações sobre arte e política que venho realizando ao longo da última década. Diversamente de outras publicações, meu foco aqui é a relação entre música e política ou, antes, o musicar terrorista de uma artista específica, Linn da Quebrada. Interessa-me como esse musicar afeta a construção de uma localidade e é construído mutuamente por ela, criando coalizões que servem de semente para comunidades imaginadas dissidentes que são também comunidades de prática. Posteriormente, utilizo tanto desidentificação, tal como conceituada por José Estebán Muñoz, quanto a noção de reXistência (nossa, política, cotidiana) para refletir sobre algumas motivações inerentes a esse musicar, atentando de que maneira a aproximação entre música e política faz qualquer sentido formalista de estilo musical hesitar. Por fim, em minhas alucinações finais, aciono questões relacionadas à colonialidade do pensamento e dos corpos para pensar que musicar e localidade confluem na criação de esferas públicas éticas e estéticas na qual a lógica dominante do CIStema colonial e necropolítico não é régua comum. (AU)

• Processo FAPESP: 16/05318-7 - O musicar local: novas trilhas para a etnomusicologia
• Beneficiário: Suzel Ana Reily
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático
• Processo FAPESP: 17/20849-1 - Terrorismos e pontes do musicar local: explorações teóricas e etnográficas sobre gêneros e sexualidades dissidentes na música
• Beneficiário: Vitor Pinheiro Grunvald
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado