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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

A imersão em água e o armazenamento de um ano influenciam a germinação dos pirênios de Copernicia alba Morong, uma palmeira de um bioma alagado neotropical

Texto completo
Autor(es):
Vanessa Couto Soares [1] ; Luís Felipe Daibes [2] ; Geraldo Alves Damasceno-Junior [3] ; Liana Baptista de Lima [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Instituto de Biociências. Laboratório de Sementes - Botânica, Cidade Universitária - Brasil
[2] Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Departamento de Biodiversidade - Brasil
[3] Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Instituto de Biociências. Laboratório de Sementes - Botânica, Cidade Universitária - Brasil
[4] Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Instituto de Biociências. Laboratório de Sementes - Botânica, Cidade Universitária - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Hoehnea; v. 49, 2022-11-28.
Resumo

RESUMO As sementes de palmeiras geralmente apresentam dormência e um endocarpo espesso que retarda a germinação e o crescimento do embrião, contudo, tratamentos com água podem acelerar o processo de germinação das suas sementes. Além disso, a conservação ex-situ de sementes pode causar perda de viabilidade das sementes de Arecacea especies ao longo do tempo. Dados sobre dormência e armazenamento de sementes têm sido negligenciados para muitas espécies de palmeiras nativas no Brasil. Por conta disso, nós investigamos o efeito da imersão em água e armazenamento de um ano sobre a germinação de sementes de Copernicia alba Morong, uma palmeira do Pantanal brasileiro. Pirênios recém-colhidos e armazenados foram imersos em água a temperatura ambiente por 24, 48 e 72h e água quente (~75°C por 5 e 10 min). Pirênios recém coletados germinaram 84% no controle, atingindo 100% após imersão em água por 48 e 72h. O armazenamento de um ano reduziu a germinação em ~50%, todavia, a imersão em água promoveu a germinação dos pirênios armazenadas. A água quente diminuiu a germinação dos pirênios frescos e os armazenados. De acordo com os resultados, sementes de C. alba podem ser classificadas em ortodoxas. Em geral, a imersão em água à temperatura ambiente aumentou a germinação dos pirênios. Entretanto, armazenamento for longa duração e tratamentos com água quente podem prejudicar a germinação. (AU)

Processo FAPESP: 22/01560-9 - Chuva de sementes e limitação ao recrutamento de plantas em fragmentos de Mata Atlântica nordestina
Beneficiário:Luís Felipe Daibes de Andrade
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado