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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Particularidades dos Pacientes com Arterite de Takayasu em Idade Mais Avançada: Estudo Coorte, Retrospectivo e Transversal

Texto completo
Autor(es):
João Calvino Soares de Oliveira [1] ; Alexandre Moura dos Santos [2] ; Mariana Freitas de Aguiar [3] ; Jucier Gonçalves Junior [4] ; Alexandre Wagner Silva de Souza [5] ; Rosa Maria R. Pereira ; Samuel Katsuyuki Shinjo [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas - Brasil
[3] Universidade Federal de São Paulo. Divisão de Reumatologia - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas - Brasil
[5] Universidade Federal de São Paulo. Divisão de Reumatologia - Brasil
[7] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas - Brasil
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia; v. 120, n. 1 2023-01-09.
Resumo

Resumo Fundamentos Poucos estudos avaliaram pacientes idosos com Arterite de Takayasu (AT). Objetivo Avaliar o progresso de AT em diferentes grupos etários em seus possíveis efeitos sobre o tratamento medicamentoso e atividade da doença. Métodos este estudo transversal, retrospectivo, do tipo coorte incluiu 66 pacientes com AT. Os pacientes foram entrevistados, e dados dos 12 meses anteriores foram coletados dos prontuários médicos eletrônicos. Os pacientes foram divididos em quatro quartis de acordo com idade atual, e comparados quanto aos dados clínicos e laboratoriais, tratamento, comorbidades, status da doença, e status funcional. Um p<0,05 foi estabelecido como estatisticamente significativo. Resultados Os grupos foram definidos como Q1(22-36 anos, n=16), Q2(37-42 anos, n=18), Q3(43-49 anos, n=17), e Q4(51-66 anos, n=15). A frequência de pacientes com atividade da doença, fadiga, comorbidades e comprometimentos vasculares, e o índice de extensão da doença (DEI. Tak) foram comparáveis entre os grupos. Pacientes com idade mais avançada apresentaram maior duração da doença (p=0,001) e maior comprometimento do status funcional (Q2 versus Q3, p=0,003); menos pacientes usaram prednisona (Q1:43,8%; Q2:33,3%; Q3:11,8%; e Q4:6,7%; p=0,049) e agentes imunossupressores [Q1:100,0%; Q2:66,7%; Q3:58,8% e Q4:46,7%; Q1 versus Q3 (p=0,043) e Q1 versus Q4 (p=0,005) nas análises post-hoc]. Além disso, os níveis de danos da doença, sintomas de uma nova ocorrência de AT, e complicações nos 12 meses precedentes não foram diferentes entre os grupos. Conclusão Pacientes com AT e idade mais avançada requerem mínima intervenção medicamentosa e apresentam maior comprometimento no status funcional, o que pode ser atribuído a fatores relacionados ao envelhecimento. (AU)

Processo FAPESP: 19/11776-6 - Impacto e segurança da neuromodulação cerebral não-invasiva em pacientes com doenças autoimunes sistêmicas: estudo duplo cego, randomizado e placebo-controlado
Beneficiário:Samuel Katsuyuki Shinjo
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
Processo FAPESP: 20/10691-4 - Eficiência e segurança de estimulação transcraniana por corrente contínua no tratamento da fadiga de pacientes com Vasculites Sistêmicas Primárias: ensaio clínico, randomizado, duplo-cego e sham-controlado
Beneficiário:Alexandre Moura dos Santos
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado