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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Prevalência e incidência de deficit cognitivo em pessoas idosas: associações com atividade física no lazer

Texto completo
Autor(es):
Marcella Ramos de Lázari [1] ; Taiguara Bertelli-Costa [2] ; Isabela Caldana Scaramel [3] ; Isabella Adorno [4] ; Laura Regina Solé Vernin [5] ; Anita Liberalesso Neri [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas - Brasil
[2] Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ) - Brasil
[3] Faculdade de Medicina de Jundiaí - FMJ. Departamento de graduação em Medicina - Brasil
[4] Faculdade de Medicina de Jundiaí - FMJ. Departamento de graduação em Medicina - Brasil
[5] Faculdade de Medicina de Jundiaí - FMJ. Departamento de graduação em Medicina - Brasil
[6] Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Rev. bras. geriatr. gerontol.; v. 25, n. 5 2023-02-20.
Resumo

Resumo Objetivo Descrever a prevalência e a incidência de deficit cognitivo em pessoas idosas, considerando a presença isolada e conjunta de atividades físicas no lazer, hipertensão arterial sistêmica e obesidade. Igualmente analisar a presença isolada e simultânea de inatividade física, obesidade, hipertensão e deficit cognitivo em dois tempos de medida. Métodos Foi realizado um estudo observacional, analítico e de coorte, baseado nos registros dos bancos de dados da linha de base (2008-2009) e do seguimento (2016-2017) do Estudo Fibra Campinas. Foram realizadas medidas de rastreio de demência, de autorrelato de horas semanais de atividades físicas de no lazer de diferentes intensidades, de hipertensão arterial e de status nutricional, com base no Índice de Massa Corporal (IMC). Resultados Participaram 394 pessoas idosas, 71,8% das quais eram mulheres; 74,4% tinham escolaridade <4 anos; Midade =72,8±5,3 na linha de base e Midade =81,4±4,8 no seguimento. Na linha de base, as condições conjuntas mais prevalentes foram inatividade física e hipertensão (21,5%) e as menos prevalentes, inatividade física, obesidade, hipertensão e deficit cognitivo (0,6%). Foram observadas associações entre deficit cognitivo e inatividade física no seguimento. Idosos inativos na linha de base apresentaram maior razão de incidência de deficit cognitivo no seguimento, ajustada por sexo, idade, escolaridade, estado nutricional e hipertensão (RI=2,27; IC 95%: 1,49-3,45; p<0,001). Conclusão A prevalência e a incidência de deficit cognitivo em idosos refletem a influência de baixo nível de atividade física no lazer na linha de base e no seguimento. (AU)

Processo FAPESP: 16/00084-8 - Estudo de seguimento das coortes de Campinas e de Ermelino Matarazzo do estudo FIBRA: preditores e desfechos da fragilidade em idosos no Brasil
Beneficiário:Monica Sanches Yassuda
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático