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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Mobilização passiva precoce aumenta a resposta de reatividade vascular em pacientes graves com sepse: um estudo quase-experimental

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Autor(es):
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Tamara Rodrigues da Silva Destro [1] ; Thaís Marina Pires de Campos Biazon [2] ; Henrique Pott-Junior [3] ; Flávia Cristina Rossi Caruso [4] ; Daniela Kuguimoto Andaku [5] ; Naiara Molina Garcia [6] ; José Carlos Bonjorno-Junior [7] ; Audrey Borghi-Silva [8] ; Débora Mayumi de Oliveira Kawakami [9] ; Viviane Castello-Simões [10] ; Renata Gonçalves Mendes [11]
Número total de Autores: 11
Afiliação do(s) autor(es):
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[1] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Fisioterapia - Brasil
[2] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Fisioterapia - Brasil
[3] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Medicina - Brasil
[4] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Fisioterapia - Brasil
[5] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Fisioterapia - Brasil
[6] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Fisioterapia - Brasil
[7] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Medicina - Brasil
[8] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Fisioterapia - Brasil
[9] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Fisioterapia - Brasil
[10] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Fisioterapia - Brasil
[11] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Fisioterapia - Brasil
Número total de Afiliações: 11
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Terapia Intensiva; v. 34, n. 4, p. 461-468, 2023-03-03.
Resumo

RESUMO Objetivo: Investigar a influência de uma sessão de mobilização passiva na função endotelial de pacientes com sepse. Métodos: Este foi um estudo quase-experimental duplo-cego e de braço único com desenho pré e pós-intervenção. Participaram 25 pacientes com diagnóstico de sepse hospitalizados em unidade de terapia intensiva. Avaliou-se a função endotelial basal (pré-intervenção) e imediatamente pós-intervenção por meio de ultrassonografia da artéria braquial. Foram obtidas a dilatação mediada pelo fluxo, a velocidade pico de fluxo sanguíneo e a taxa de cisalhamento pico. A mobilização passiva consistiu na mobilização bilateral (tornozelos, joelhos, quadris, pulsos, cotovelos e ombros), com três séries de dez repetições cada, totalizando 15 minutos. Resultados: Após a mobilização, encontramos aumento da função de reatividade vascular em relação à pré-intervenção: dilatação mediada pelo fluxo absoluta (0,57mm ± 0,22 versus 0,17mm ± 0,31; p < 0,001) e dilatação mediada pelo fluxo relativa (17,1% ± 8,25 versus 5,08% ± 9,16; p < 0,001). O pico de fluxo sanguíneo na hiperemia (71,8cm/s ± 29,3 versus 95,3cm/s ± 32,2; p < 0,001) e a taxa de cisalhamento (211s ± 113 versus 288s ± 144; p < 0,001) também aumentaram. Conclusão: Uma sessão de mobilização passiva foi capaz de aumentar a função endotelial em pacientes graves com sepse. Estudos futuros são necessários para investigar se um programa de mobilização pode ser aplicado como intervenção benéfica para melhorar clinicamente a função endotelial em pacientes hospitalizados por sepse. (AU)

Processo FAPESP: 15/26501-1 - Estudo dos fatores limitantes ao exercício físico e efeitos dos recursos adjuntos à reabilitação nas doenças cardiorrespiratórias crônicas: uma abordagem multicêntrica
Beneficiário:Audrey Borghi Silva
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático