Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Aspectos clínicos e laboratoriais em ovinos submetidos a dietas com níveis elevados de enxofre com objetivo de indução de polioencefalomalácia

Texto completo
Autor(es):
Diego J.Z. Delfiol [1] ; Didier Q. Cagnini [2] ; Paulo H.J. Cunha [3] ; Nadia Crosignani [4] ; Angélica T.B. Wouters [5] ; Flademir Wouters [6] ; David Driemeier [7] ; Alexandre S. Borges [8]
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Clínica Veterinária - Brasil
[2] Universidade Federal de Goiás. Escola de Veterinária e Zootecnia. Departamento de Medicina Veterinária - Brasil
[3] Universidade Federal de Goiás. Escola de Veterinária e Zootecnia. Departamento de Medicina Veterinária - Brasil
[4] Unesp. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária
[5] Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Veterinária. Departamento de Patologia Clínica Veterinária - Brasil
[6] Universidade Federal de Lavras. Departamento de Patologia Veterinária - Brasil
[7] Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Veterinária. Departamento de Patologia Clínica Veterinária - Brasil
[8] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Clínica Veterinária - Brasil
Número total de Afiliações: 8
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Pesquisa Veterinária Brasileira; v. 33, n. 4, p. 435-442, 2013-04-00.
Resumo

A polioencefalomalacia (PEM) é uma doença neurológica que acomete ruminantes e pode ser desencadeada por diversos fatores, dentre eles o consumo excessivo de enxofre. Este trabalho teve como objetivo verificar a relação entre dietas ricas em enxofre, altos níveis de gás sulfídrico ruminal e a ocorrência de polioencefalomalácia em ovinos. Foram utilizados 18 ovinos, divididos em três grupos (G1, G2 e G3) que receberam diferentes níveis de enxofre na dieta; 0,2%, 0,9% e 1,2%, respectivamente. Exames físicos (frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura retal e motricidade ruminal) e complementares (concentração de sulfeto de hidrogênio ruminal, hemogasometria venosa, pH do fluído ruminal, concentração de cobre sérico e hepático, tomografia computadorizada, necropsia e histopatologia) foram realizados. A temperatura retal, a hemogasometria venosa e o pH do fluido ruminal permaneceram dentro dos valores de referência para a espécie. A motricidade ruminal estava diminuída nos grupos G2 e G3 em comparação com o G1 (controle). Quanto maior a ingestão de enxofre, menores foram os níveis de cobre sérico e hepático. Valores elevados de sulfeto de hidrogênio ruminal foram detectados nos grupos G2 e G3. Nenhum animal apresentou sinais clínicos de PEM. Nos exames de tomografia computadorizada, necropsia e exame histopatológico do sistema nervoso central (SNC), não foram observadas alterações compatíveis com PEM. É provável que algum outro fator esteja associado ao excesso de enxofre na dieta para o desenvolvimento de PEM em ovinos. (AU)

Processo FAPESP: 10/01684-2 - Indução experimental de polioencefalomalácia em ovinos confinados ingerindo dieta com alto teor enxofre
Beneficiário:Alexandre Secorun Borges
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
Processo FAPESP: 09/12500-2 - Indução experimental de polioencefalomalácia em ovinos confinados ingerindo dieta com alto teor enxofre
Beneficiário:Diego José Zanzarini Delfiol
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado