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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Modelos matemáticos para ajustes na quantificação da volatilização de amônia do fertilizante ureia aplicado em pastagens tropicais

Texto completo
Autor(es):
Vanessa Zirondi Longhini [1] ; Luís Carlos Vinhas Ítavo [2] ; Antonio Leandro Chaves Gurgel [3] ; Abmael da Silva Cardoso [4] ; Robert Michael Boddey [5] ; Gelson dos Santos Difante [6] ; Alexandre Menezes Dias [7] ; Camila Celeste Brandão Ferreira Ítavo [8] ; Gabriel de Souza Lombardi da Silva [9] ; Ana Claudia Ruggieri [10]
Número total de Autores: 10
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) - Brasil
[2] Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) - Brasil
[3] Universidade Federal do Piauí (UFPI) - Brasil
[4] University of Florida. Range Cattle Research and Education Center - Estados Unidos
[5] Embrapa Agrobiologia - Brasil
[6] Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) - Brasil
[7] Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) - Brasil
[8] Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) - Brasil
[9] Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) - Brasil
[10] Universidade Estadual de São Paulo (Unesp). Departamento de Zootecnia - Brasil
Número total de Afiliações: 10
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Ciência Rural; v. 54, n. 5 2023-12-08.
Resumo

RESUMO: No Brasil, a ureia é o fertilizante nitrogenado mais utilizado para melhorar a produção de forragem. No entanto, seu uso excessivo pode causar impactos ambientais por meio de perdas de nitrogênio (N), como a volatilização da amônia (NH3). Portanto, o objetivo do presente estudo foi ajustar a volatilização de NH3 da ureia aplicada em pastos tropicais em três condições de chuva utilizando modelos matemáticos. Dados foram coletados de pastos de capim-marandu (Brachiaria brizantha) adubado com 50 kg N ha-1 em condições úmidas, intermediárias e secas. A volatilização da NH3 foi medida em cinco câmaras semiabertas durante 21 dias. Os modelos, linear, quadrático, exponencial, Gompertz, Groot e Richards foram testados para ajuste e estimativa da volatilização do NH3. Os modelos de Gompertz, Groot e Richards geraram predições semelhantes aos dados observados, com alto coeficiente de determinação, indicando um melhor ajuste dessas equações aos dados, com acurácia e precisão. No entanto, o modelo Groot foi selecionado devido ao menor erro quadrático médio das predições (0,29% de N total perdido como NH3). A maior volatilização de NH3 ocorreu em condições climáticas úmida, seguido por intermediária e seca (20,2; 17,0 e 11,3% de N total perdido como NH3, respectivamente). Portanto, as perdas de N como volatilização de NH3 após a aplicação de 50 kg N ha-1, como fonte de ureia, são alteradas de acordo com as condições climáticas, atingindo a 20% do N adicionado nas condições úmidas. O modelo Groot é recomendado para ajuste e estimativa da volatilização de NH3 da ureia aplicada em pastos de capim Marandu em condições úmidas e secas. (AU)

Processo FAPESP: 16/11086-1 - Mitigação de gases de efeito estufa em pastos de Capim-Marandu manejados com leguminosa ou fertilizante nitrogenado
Beneficiário:Vanessa Zirondi Longhini
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
Processo FAPESP: 17/11274-5 - Decomposição de serrapilheira e emissão de gases de efeito estufa em pastos de Brachiaria adubados com doses crescentes de nitrogênio
Beneficiário:Abmael da Silva Cardoso
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado