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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Persistência das ondas-F nas síndromes sensitivas periféricas

Texto completo
Autor(es):
Fabricio Diniz de Lima ; Alberto Rolim Muro Martinez [2] ; Gabriel da Silva Schmitt [3] ; Andrea Fernandes Eloy da Costa França [4] ; Paulo Eduardo Neves Ferreira Velho [5] ; Juliana Akita [6] ; José Antônio Garbino [7] ; Anamarli Nucci [8] ; Marcondes Cavalcante França Jr [9]
Número total de Autores: 9
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos de Neuro-Psiquiatria; v. 81, n. 9, p. 785-794, 2023-10-27.
Resumo

Resumo Antecedentes A distinção entre neuronopatias sensitivas (SN) e polineuropatias sensitivas (SP) e multineuropatias sensitivas (SM) é importante para a investigação etiológica e para o prognóstico. Contudo, esta tarefa é desafiadora na prática clínica. Hipotetizou-se que a avaliação das ondas-F pode ser útil, por ser capaz de detectar envolvimento motor nas SP e SM, mas não nas SN. Objetivo Determinar se as ondas-F podem ajudar a distinguir entre SN, SP e SM. Métodos Selecionou-se 21 pacientes com SP (12 diabetes mellitus, 4 ATTR-FAP e 4 com outras neuropatias), 22 com SM (22 hanseníases) e 26 com SN (13 imunomediadas, 10 idiopáticas e 3 com outras neuronopatias), de acordo com critérios clínicos, etiológicos e eletrofisiológicos. Para cada indivíduo, foi aferida a altura e foram aplicados 20 estímulos distais supramáximos nos nervos mediano, ulnar, fibular e tibial, bilateralmente, para registrar as ondas-F. Uma comparação foi feita, por grupo, das latências (mínimas e médias) e persistências pelos testes Kruskal-Wallis e Bonferroni. Valores de p < 0.05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados Todos os grupos foram pareados por idade, sexo e altura. Não houve diferença estatística significativa entre os grupos quanto às latências das ondas-F. A persistência da onda-F foi capaz de estratificar os grupos, sendo as dos nervos fibulares bilateralmente maiores no grupo SN que nos grupos SM e SP (p < 0.05). Adicionalmente, a persistência das ondas-F dos nervos ulnares e tibiais também foi útil para distinguir SN de SP (p < 0.05). Conclusão A persistência das ondas-F dos nervos fibulares pode ser uma ferramenta adicional e útil para diferenciar síndromes sensitivas periféricas. (AU)

Processo FAPESP: 13/01766-7 - Contribuição ao diagnóstico, à fisiopatologia e à terapêutica das neuronopatias sensitivas
Beneficiário:Marcondes Cavalcante Franca Junior
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Jovens Pesquisadores
Processo FAPESP: 13/26410-0 - Estudo clínico, imunológico e neurofisiológico nas neuronopatias sensitivas
Beneficiário:Alberto Rolim Muro Martinez
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto