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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Como se parece a minha dor? Caracterizando a dor relacionada à dismenorreia utilizando o mapa corporal da dor

Texto completo
Autor(es):
Jéssica Cordeiro Rodrigues [1] ; Mariana Arias Avila [2] ; Felipe José Jandre dos Reis ; Adriana Menezes Degani [4] ; Guilherme Tavares de-Arruda [5] ; Patricia Driusso [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Federal University of São Carlos. Physical Therapy Department. Women’s Health Research Laboratory (LAMU) - Brasil
[2] Federal University of São Carlos. Physical Therapy Department. Laboratory of Research on Electrophysical Agents - Brasil
[4] Western Michigan University. Department of Physical Therapy. Laboratory for Advancements in Rehabilitation Sciences - Estados Unidos
[5] Federal University of São Carlos. Physical Therapy Department. Laboratory of Research on Electrophysical Agents - Brasil
[6] Federal University of São Carlos. Physical Therapy Department. Women’s Health Research Laboratory (LAMU) - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: BrJP; v. 6, n. 2, p. 145-150, 2023-10-09.
Resumo

RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dismenorreia primária (DP) é um distúrbio ginecológico comum caracterizado por dor na região abdominal sem doença pélvica. Evidências sugerem que a dor relacionada à DP pode não estar restrita à região da pelve, portanto, o mapeamento corporal pode ser útil para avaliar a localização subjetiva, a intensidade e a distribuição das áreas de dor em mulheres com DP. O objetivo deste estudo foi caracterizar a localização e a intensidade da dor relacionada à dismenorreia por meio do mapa corporal. MÉTODOS: Conduziu-se um estudo transversal baseado na web para mulheres adultas para autorrelato de dor menstrual durante três ciclos menstruais. Cada participante foi instruído por meio de um aplicativo de mensagens a pintar o mapa corporal após imprimi-lo e classificar sua dor de acordo com a Escala de Avaliação Numérica de 11 pontos. RESULTADOS: Setenta e três mulheres (24,1±3,0 anos) participaram do estudo. Uma proporção considerável de participantes relatou dor na parte inferior do abdômen (90,4%) e em outras áreas do corpo, como a parte inferior das costas (82,1%), cabeça (54,6%), mamas (32,9%), parte superior do abdômen (31,5%) e pernas (28,8%). CONCLUSÃO: Os presentes achados revelaram que mulheres com DP também apresentam dor fora da área de referência uterina durante o período menstrual. Dessa forma, os mapas corporais podem ajudar os profissionais de saúde a registrar regiões específicas de dor e rastrear mudanças ou padrões na localização ou intensidade da dor durante a menstruação, ajudando a determinar estratégias de tratamento adequadas às necessidades individuais de cada mulher com DP. Portanto, recomenda-se fortemente o uso clínico do mapa corporal de autorrelato para avaliar a dor menstrual e ajudar os profissionais de saúde a melhorar os sintomas de DP nessa população. (AU)

Processo FAPESP: 19/14672-7 - Estimulação elétrica nervosa transcutânea em mulheres com dismenorreia primária: estudo clínico randomizado com avaliação econômica
Beneficiário:Jéssica Cordeiro Rodrigues
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto