Satisfação e sobrecarga de trabalho em profissionais da saúde mental

Autor(es)

Carlos Alberto dos Santos Treichel ^[1] ; Maria Giovana Borges Saidel ^[2] ; Sérgio Roberto de Lucca ^[3] ; Mariana Barbosa Pereira ^[4] ; Alice Andrade Silva ^[5] ; Carolina Con Andrades Luiz ^[6] ; Mariana Angelone Canhete Pereira ^[7] ; Rosana Teresa Onocko-Campos ^[8]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrica - Brasil

^[2] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Enfermagem - Brasil

^[3] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva - Brasil

^[4] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva - Brasil

^[5] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - Brasil

^[6] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva - Brasil

^[7] Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Faculdade de Medicina - Brasil

^[8] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva - Brasil

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Trab. educ. saúde (Online); v. 22, 2024-05-13.

Resumo

Resumo Buscou-se neste estudo avaliar a satisfação e a sobrecarga de profissionais de saúde mental em um município de médio porte em São Paulo. Realizou-se um estudo quantiqualitativo, com a Escala de Avaliação da Satisfação de Profissionais em Serviços de Saúde Mental e a Escala de Avaliação da Sobrecarga de Profissionais em Serviços de Saúde Mental para dados quantitativos. Além disso, dados qualitativos foram obtidos por meio da análise de atas das reuniões do Comitê Gestor da Pesquisa com o suporte do software NVivo Release 1.3. Os resultados revelaram que os profissionais de saúde mental experimentaram menor sobrecarga nos serviços de sua área, porém mostraram-se insatisfeitos com o trabalho. Embora a satisfação tenha sido relativamente mais alta nos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas e nos Centros de Atenção Psicossocial II em comparação com o ambulatório, essas diferenças não foram estatisticamente significativas. Em suma, os achados indicam que maior insatisfação e menor sobrecarga não são eventos independentes e corroboram outros estudos. A triangulação de fontes de dados contribuiu para uma compreensão mais ampla do tema, destacando-se a importância de se considerarem a satisfação e a sobrecarga dos profissionais na melhoria do cuidado em saúde mental. (AU)

• Processo FAPESP: 18/10366-6 - Pesquisa de implementação: dispositivos de integração da rede de saúde mental no município de Itatiba-SP
• Beneficiário: Rosana Teresa Onocko Campos
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Pesquisa em Políticas Públicas