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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

A geografia em ação: as lógicas de colonização do território brasileiro a partir das controvérsias epistemológicas sobre a nova localização da sua capital (1947-1955)

Texto completo
Autor(es):
Larissa Alves de Lira [1]
Número total de Autores: 1
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo - Brasil
Número total de Afiliações: 1
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: GEOUSP; v. 28, n. 1 2024-06-17.
Resumo

Resumo Este artigo analisa as reflexões de um grupo de geógrafos sobre a escolha da nova localização de Brasília e as lógicas de planejamento regional. Reúnem-se em 1947 duas comissões de cientistas no seio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Conselho Nacional de Geografia (CNG) para explorar o Planalto Central e discutir a nova localização. A primeira delas é liderada por Francis Ruellan, geomorfólogo francês, e a outra por Leo Waibel, geógrafo da economia, alemão naturalizado norte-americano. Essas duas lideranças acabaram por representar polos das controvérsias técnico-científicas. Com base na metodologia de Bruno Latour, as controvérsias são vistas como a possibilidade de se observarem nítidos projetos políticos e de colonização do Brasil em oposição, assim como observar a própria performatividade da ciência geográfica, ou seja, sua capacidade de construir territórios. A questão que guiou essa pesquisa foi: com qual lógica epistemológica o Brasil foi colonizado? (AU)

Processo FAPESP: 20/05637-0 - Marítima ou interior? Madrid, Washington, Brasília e as controvérsias sobre as lógicas de suas localizações: colonização e desenvolvimento dos territórios em uma geo-história da economia-mundo capitalista
Beneficiário:Larissa Alves de Lira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado