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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

AGROTÓXICOS USADOS NA CULTURA DO ALGODÃO: EFEITO NA ATIVIDADE DAS ENZIMAS DESIDROGENASE E ARILSULFATESE DO SOLO*

Texto completo
Autor(es):
T.B. Peres [1] ; M.M. Andréa [2] ; L.C. Luchini [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Instituto Biológico. Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Proteção Ambiental - Brasil
[2] Instituto Biológico. Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Proteção Ambiental - Brasil
[3] Instituto Biológico. Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Proteção Ambiental - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arq. Inst. Biol.; v. 71, n. 3, p. 363-369, 2024-06-17.
Resumo

RESUMO Algumas culturas, como o algodão, necessitam de tratamentos com diferentes agrotóxicos para controle de pragas. Estes compostos atingem o solo e podem afetar a microbiota provocando mudanças nas atividades de ciclagem de nutrientes e conseqüentemente, na fertilidade dos solos. A influência dos vários agrotóxicos utilizados em algodão foi estudada sobre a atividade microbiológica de solo Gleissolo de área do campo experimental do Instituto Biológico, SP, que foi subdividida em duas subáreas, e em solo Nitossolo Vermelho Distrófico coletado de área da Estação Experimental do Instituto Agronômico, Tatuí, SP, todas sob plantio de algodão. Os estudos de atividade microbiológica do solo foram realizados por meio de medidas da atividade das enzimas desidrogenase (DHA) e arilsulfatase por quantificação de formazan e p-nitrofenol, respectivamente. A atividade da DHA no Gleissolo variou de aproximadamente 90,7 a 218,7 µg de formazan g-1 solo na subárea sem tratamento e de 87,7 µg g-1 solo após aplicação de carbaril a 258,8 µg g-1 solo após tratamento com monocrotofós na subárea tratada com os agrotóxicos. No Nitossolo Vermelho Distrófico, a variação da DHA foi de 33,3 µg formazan g-1 solo no primeiro período entre plantios a 103,8 µg g-1 solo após aplicação da mistura de paration metílico + deltametrina. A atividade da arilsulfatase variou aproximadamente de 0,75 a 9,76 µg p-nitrofenol g-1 solo na subárea sem tratamento de São Paulo e de 3,8 µg g-1 solo após tratamento com carbaril a 11,6 µg g-1 solo também após tratamento com monocrotofós. No solo de Tatuí a atividade desta enzima variou de 0 no período entre plantios a 3,81 µg g -1 solo após aplicação de paration metílico. Verificou-se que os agrotóxicos atuaram diferentemente nos 2 tipos de solo, ora inibindo, ora estimulando a atividade das enzimas estudadas. (AU)

Processo FAPESP: 96/03137-0 - Efeito da aplicacao de varios pesticidas na atividade microbiologica do solo e na degradacao do 14c - paration metilico.
Beneficiário:Terezinha Bonanho Peres
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado