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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Estrutura, diversidade e padrões espaciais em uma parcela permanente de floresta alta de Restinga no Sudeste do Brasil

Texto completo
Autor(es):
Ferreira de Lima, Renato Augusto [1] ; de Oliveira, Alexandre Adalardo [2] ; Zanforlin Martini, Adriana Maria [3, 2] ; Sampaio, Daniela [4] ; Souza, Vinicius Castro [5] ; Rodrigues, Ricardo Ribeiro [5]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Sao Paulo, Inst Biociencias, Programa Posgrad Ecol, Sao Paulo - Brazil
[2] Univ Sao Paulo, Inst Biociencias, Dept Ecol, Sao Paulo - Brazil
[3] Univ Sao Paulo, Escola Artes Ciencias & Humanidades, Sao Paulo - Brazil
[4] Univ Presbiteriana Mackenzie, Ctr Ciencias Biol & Saude, Sao Paulo - Brazil
[5] Univ Sao Paulo, Dept Ciencias Biol, Escola Super Agr Luiz de Queiroz, Piracicaba, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Acta Botanica Brasilica; v. 25, n. 3, p. 633-645, JUL-SEP 2011.
Citações Web of Science: 6
Resumo

Nós investigamos a estrutura, diversidade e distribuição de espécies arbóreas em uma parcela de 10,24 ha de uma floresta alta de Restinga (FAR) no Sudeste do Brasil. Nós amostramos 15.040 indivíduos pertencentes a 45 famílias, 87 gêneros e 116 espécies (densidade= 1.468 árvores ha-1, e área basal= 28,0 m² ha-1). A riqueza média foi menor que outros tipos de florestas tropicais e outras FAR amostradas em menor intensidade, provavelmente pela juventude e hidromorfia dos solos na área de estudo. A densidade, área basal, composição e diversidade arbórea variaram consideravelmente de acordo com a classe de tamanho considerada. A parcela estudada teve uma densidade similar a outras florestas tropicais, mas com menor área basal (menos indivíduos > 60 cm de diâmetro) e maior densidade de árvores pequenas. Fustes múltiplos não foram frequentes (11% dos indivíduos), mas foram comuns entre as espécies (74% das espécies). A distribuição espacial foi predominantemente agregada, um padrão comum a outros tipos de florestas tropicais. Além do substrato arenoso, a parcela estudada e outras florestas de areia branca do mundo tiveram padrões muito similares de estrutura, riqueza e diversidade. Assim, consideramos a FAR como um subtipo evidente de floresta de areia branca. (AU)

Processo FAPESP: 99/09635-0 - Diversidade, dinâmica e conservação de árvores em florestas do estado de São Paulo: estudos em parcelas permanentes
Beneficiário:Ricardo Ribeiro Rodrigues
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Programa BIOTA - Temático