Caos como estratégia e a “proteção” como mercadoria na “Cracolândia” paulistana

Autor(es)

Thiago Godoi Calil ^[1] ; Aluizio Marino ^[2]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Departamento de Geografia - Brasil

^[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Laboratório Espaço Público e Direito à Cidade - Brasil

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Cadernos Metrópole; v. 26, n. 61 2024-09-30.

Resumo

Resumo O artigo apresenta uma leitura recente da Cracolândia paulistana entre 2017 e 2023, quando foi retomada a política de dispersão das pessoas em situação de rua no território por meio de operações violentas conduzidas por agentes da segurança pública. Após breve histórico da mais recente operação policial, denominada Operação Caronte, discute-se a dispersão das pessoas e o espalhamento de fluxos como estratégia para instalar o caos e viabilizar mercadorias políticas, práticas e negociações na fronteira entre o legal e o ilegal. Como metodologias, o artigo mobiliza pesquisas de campo, cartografias críticas, consulta a meios de comunicação e experimentações no sentido da produção de um conhecimento situado junto a coletivos e organizações da sociedade civil com atuação no território. (AU)

• Processo FAPESP: 22/06741-1 - Espaço público em disputa: a moral associada ao dispositivo das drogas sob a lógica socioespacial fragmentária - aproximações entre São Paulo, Bogotá e Medellín.
• Beneficiário: Thiago Godoi Calil da Costa
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado