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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Racionalidade Neoliberal e uma Abordagem Segura de Vida: Práticas Restaurativas para a Formação do Humano Resiliente e o Combate às Vulnerabilidades

Texto completo
Autor(es):
Helena Cecília Barreto Bruno Wilke [1]
Número total de Autores: 1
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Departamento de Sociologia - Brasil
Número total de Afiliações: 1
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Mediações; v. 26, n. 3, p. 568-588, 2025-02-21.
Resumo

Resumo O presente artigo tratará de alguns dos atuais equacionamentos e efeitos da chamada Justiça Restaurativa (JR) em crianças e jovens. Em primeiro lugar, questiona-se como opera a seletividade do sistema penal no contínuo produzido pela JR, que articula a prevenção de conflitos e novas penalizações, transitando entre Varas da Infância e da Juventude, escolas, bairros e comunidades em prol da construção de ambientes seguros. Em segundo lugar, o artigo se concentra nas diretrizes da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a JR no Brasil. Uma vez que a abordagem do desenvolvimento humano da ONU estabelece que os investimentos em capital humano devem ser aplicados desde a infância, também por meio da promoção de resiliência e do combate às chamadas vulnerabilidades – conceitos-chave para a metodologia restaurativa conforme formulada pela ONU –, problematiza-se em que medida este formato de JR apresenta-se em consonância com a racionalidade neoliberal assentada em uma abordagem securitária de vida. (AU)

Processo FAPESP: 19/25174-8 - Justiça e práticas restaurativas: controles e penalidades contemporâneos
Beneficiário:Helena Cecilia Barreto Bruno Wilke
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado