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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Co-infecção por dengue e malária na região Amazônica

Texto completo
Autor(es):
Santana, Vinicius dos Santos [1, 2] ; Lavezzo, Ligia Carolina [1, 2] ; Mondini, Adriano [2] ; Bernardes Terzian, Ana Carolina [2] ; de Moraes Bronzoni, Roberta Vieira [2] ; Baptista Rossit, Andrea Regina [3] ; Dantas Machado, Ricardo Luiz [3] ; Rahal, Paula [1] ; Lelles Nogueira, Mara Correa [3] ; Nogueira, Mauricio Lacerda [3, 2]
Número total de Autores: 10
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Sao Paulo State Univ, Grad Program Microbiol, Sao Jose Do Rio Preto, SP - Brazil
[2] Sao Jose Rio do Preto Med Sch, Virol Lab, Sao Jose Do Rio Preto, SP - Brazil
[3] Sao Jose Rio do Preto Med Sch, Dept Dermatol & Infect Dis, Sao Jose Do Rio Preto, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical; v. 43, n. 5, p. 508-511, SEP-OCT 2010.
Citações Web of Science: 20
Resumo

INTRODUÇÃO: A região Amazônica possui extensas áreas florestadas e ecossistemas naturais, provendo condições favoráveis para a existência de diversos arbovírus. Aproximadamente, 200 arbovírus foram isolados no Brasil, e 40 estão associados com doenças em humanos. Quatro destes 40 são considerados ser de importância para a saúde pública no Brasil: vírus da dengue (1-4), Oropouche, Mayaro e febre amarela. Juntamente com estes vírus, aproximadamente 98% dos casos de malária estão restritos à região da Amazônia Legal. MÉTODOS: O objetivo deste estudo foi investigar a presença de arbovírus em 111 amostras clínicas de sangue de pacientes que residiam em Novo Repartimento (Pará), Plácido de Castro (Acre), Porto Velho (Rondônia) and Amapá (Macapá). O RNA viral foi extraído, RT-PCR foi realizada seguida de uma Multiplex-Nested-PCR, usando primers genéricos e espécie-específicos para Flavivirus, Alphavirus and Orthobunyavirus. RESULTADOS: Detectamos o vírus da dengue, sorotipo 2, em dois pacientes que residiam em Novo Repartimento (Pará), que também tinham infecção por Plasmodium vivax. CONCLUSÕES: Apesar de dados escassos, esta situação, provavelmente, ocorre mais frequência que a detectada na região Amazônica. Definitivamente, é importante lembrar que ambas as doenças possuem achados clínicos similares, assim o diagnóstico deveria ser feito concomitantemente para dengue e malária em pacientes que residem ou estão voltando de áreas onde ambas as doenças são endêmicas. (AU)

Processo FAPESP: 08/03828-1 - Estudo de arboviroses em doadores de sangue e pacientes com malária na região amazônica
Beneficiário:Maurício Lacerda Nogueira
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular