Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Controle postural de idosas com e sem osteoporose: há diferenças?

Texto completo
Autor(es):
Burke, Thomaz Nogueira [1] ; Renovato Franca, Fabio Jorge [1] ; Ferreira de Meneses, Sarah Rubia [1] ; Cardoso, Viviam Inhasz [1] ; Rodrigues Pereira, Rosa Maria [2] ; Danilevicius, Camille Figueredo [2] ; Marques, Amelia Pasqual [1, 3]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Sao Paulo, Dept Phys Therapy Speech & Occupat Therapy, BR-05360160 Sao Paulo - Brazil
[2] Univ Sao Paulo, Sch Med, Div Rheumatol, BR-05360160 Sao Paulo - Brazil
[3] Univ Sao Paulo, Fac Med, Fofito Dept Fisioterapia Fonoaudiol & Terapia Ocu, Phys Therapy & Elect Lab, Sch Med, BR-05360160 Sao Paulo - Brazil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: São Paulo Medical Journal; v. 128, n. 4, p. 219-224, JUL 1 2010.
Citações Web of Science: 21
Resumo

CONTEXTO E OBJETIVO: Pouco se sabe sobre o controle postural de idosos com osteoporose e sua relação com as quedas. Foi sugerido que idosas cifóticas com osteoporose têm maior risco de quedas. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o controle postural e a postura em idosas com e sem osteoporose. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal realizado no Laboratório de Avaliação Fisioterapêutica e Eletromiografia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). MÉTODOS: Sessenta e seis mulheres idosas foram selecionadas da Clínica de Doenças Osteometabólicas da Divisão de Reumatologia da Universidade de São Paulo e divididas em dois grupos: osteoporose e controle, de acordo com a densidade mineral óssea (DMO). Foi avaliado o controle postural pelos testes Limite de Estabilidade (LOS) e Modified Clinical Test of Sensory Interaction and Balance (CTSIBm) e a postura pela fotometria. RESULTADOS: As idosas com osteoporose oscilaram com maior velocidade em superfície firme com olhos abertos (0,30 x 0,20 graus/segundo, P = 0,038). O COP (centro de pressão) de ambos os grupos encontrava-se a 30% do LOS, porém com posicionamentos distintos: 156° no grupo osteoporose e 178° no grupo controle (P = 0,045). As osteoporóticas caíram com maior frequência em comparação aos controles (1,0 x 0,0, P = 0,036). CONCLUSÃO: O controle postural de idosas com osteoporose diferiu dos controles, com maior velocidade de oscilação e máximo deslocamento do COP, e que apesar da presença de alterações posturais como hipercifose e anteriorização de cabeça, o COP se encontrou posteriorizado. (AU)

Processo FAPESP: 07/01611-2 - Eficácia da fisioterapia sobre a postura e o equilíbrio em idosas com osteoporose: um ensaio clínico randomizado
Beneficiário:Thomaz Nogueira Burke
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado