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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Ativação microglial e astroglial à distância secundárias a lesão da medula espinhal

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Autor(es):
Ricardo José de Almeida Leme [1] ; Gerson Chadi [2]
Número total de Autores: 2
Afiliação do(s) autor(es):
[1] University of São Paulo. Institute of Biomedical Sciences. Department of Anatomy - Brasil
[2] University of São Paulo. Institute of Biomedical Sciences. Department of Anatomy - Brasil
Número total de Afiliações: 2
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos de Neuro-Psiquiatria; v. 59, p. 483-492, 2001-09-00.
Resumo

Este trabalho analisou se a resposta glial após a lesão da medula espinhal é restrita à formação da cicatriz no local do trauma ou pode também estar relacionada a efeitos tróficos parácrinos em toda a medula espinhal. Hemitransecção da medula espinhal de ratos adultos foi realizada em nível torácico baixo. Após 7 dias e 3 meses as medulas espinhais dos animais foram removidas e submetidas à imuno-histoquímica para a visualização da proteína fibrilar glial ácida GFAP (marcador do astrócito), do OX42 (marcador da microglia), e do fator de crescimento básico derivado do fibroblasto (bFGF), produzido pelo astrócito. Para a quantificação das alterações dos perfis imunoreativos utilizou-se análise de imagem computadorizada. No local da lesão observou-se aumento no número de astrócitos GFAP positivos bem como de células fagocíticas OX42 positivas, caracterizando uma formação cicatricial densa que aumentou aos 3 meses da lesão. A análise morfométrica da área e microdensitométrica da intensidade das imunoreatividades do OX42 e da GFAP mostrou microglia e astrócitos reativos nas substâncias cinzenta e branca em toda a medula espinal 7 dias e 3 meses após cirurgia. Marcação imunofluorescente com 2 cromógenos demonstrou o aumento da expressão do bFGF nos astrócitos reativos. Estes resultados mostram que a ativação glial no local da lesão da medula espinhal é necessária ao processo de cicatrização e reparo do tecido nervoso. Embora a gliose constitua uma barreira à regeneração axonal, a ativação glial em níveis distantes da lesão pode contribuir para o trofismo e plasticidade neuronal favorecendo a manutenção neuronal e o crescimento de fibras nervosas. (AU)

Processo FAPESP: 98/13122-5 - Efeito da ativação neuronal pela atividade física nas respostas tróficas e plásticas neuronais e gliais do sistema nervoso central lesado ou não de ratos: estudo imunohistoquímico combinado às análises estereológica e microdensitométrica quantitativas
Beneficiário:Gerson Chadi
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
Processo FAPESP: 99/01319-1 - Análise da regeneração da medula espinhal após enxertos de nervos ou inoculação de células de Schwann em presença do fator neurotrófico derivado de células gliais (GDNF)
Beneficiário:Gerson Chadi
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular