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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Embalagens termoformadas e termoprocessáveis para produtos cárneos processados

Texto completo
Autor(es):
Léa M. Oliveira [1] ; Claire I. G. L. Sarantópoulos [2] ; Débora G. Cunha [3] ; Aline B. Lemos [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Centro de Tecnologia de Embalagem
[2] Centro de Tecnologia de Embalagem
[3] Centro de Tecnologia de Embalagem
[4] Centro de Tecnologia de Embalagem
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: POLIMEROS-CIENCIA E TECNOLOGIA; v. 16, n. 3, p. 202-210, 2006-00-00.
Resumo

Carnes processadas refrigeradas são produtos de alto valor agregado, tradicionalmente acondicionados a vácuo em embalagens plásticas, que minimizam o contato do produto com o oxigênio do ar e, consequentemente, prolongam sua vida útil. Neste trabalho mapearam-se os materiais utilizados no mercado nacional para embalagens termoformadas de lingüiças, salsichas e frios fatiados e para embalagens tipo cook in de presuntos e apresuntados. Basicamente são utilizadas estruturas coextrusadas ou uma combinação de coextrusão com laminação (tampas). Poliamidas, EVOH e PET-PVDC são os materiais utilizados para conferir às embalagens barreira ao oxigênio. A TPO2 dos filmes fundo para termoformação variou entre 5 e 30cm³ (CNTP)/m²/dia, com valores mais baixos para os frios fatiados. A TPO2 das tampas foi da ordem de 10 cm³(CNTP)/m²/dia, todos a 23 °C e a úmido. A resistência à perfuração ficou em torno de 25N (tampa) e 35N (fundo - linguiças/salsichas). Nos filmes fundo para frios fatiados houve grande variação na resistência à perfuração, em decorrência da ampla gama de espessuras disponíveis. Embalagens de mercado foram avaliadas quanto a integridade das selagens e distribuição de espessura do filme termoformado. Não foram detectados problemas de fechamento. A redução na espessura total do filme fundo, no canto de bandejas (região crítica) para salsichas e lingüiças, que têm maior profundidade de termoformação, variou entre 42 e 65%, o que leva a uma significativa perda de barreira a gases da estrutura e justifica o emprego de EVOH, um polímero de alta barreira a gases, a fim de não comprometer a vida útil do produto. (AU)