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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Incontinência urinária entre mulheres climatéricas brasileiras: inquérito domiciliar

Texto completo
Autor(es):
Telma Guarisi [1] ; Aarão M Pinto Neto [2] ; Maria José Osis [3] ; Adriana O Pedro [4] ; Lúcia Helena Costa Paiva [5] ; Aníbal Faúndes [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Tocoginecologia - Brasil
[2] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Tocoginecologia - Brasil
[3] Centro de Pesquisas das Doenças Materno-Infantis de Campinas - Brasil
[4] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Tocoginecologia - Brasil
[5] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Tocoginecologia - Brasil
[6] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Tocoginecologia - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 35, n. 5, p. 428-435, 2001-10-00.
Resumo

OBJETIVO: Por inquérito populacional domiciliar, investigar a prevalência de incontinência urinária de esforço e os fatores a ela associados em mulheres climatéricas. MÉTODOS: Realizou-se análise secundária de dados de um inquérito populacional domiciliar sobre o climatério e a menopausa em mulheres do município de Campinas, SP, Brasil. Foram selecionadas, por meio de estudo descritivo e exploratório de corte transversal, por processo de amostragem, 456 mulheres, na faixa etária de 45 a 60 anos de idade. Exploraram-se a queixa de incontinência urinária e os fatores de risco possivelmente relacionados -- idade, estrato socioeconômico, escolaridade, cor, paridade, tabagismo, índice de massa corpórea, cirurgias ginecológicas anteriores, estado menopausal e uso de terapia de reposição hormonal. Os dados foram coletados por entrevistas domiciliares, com questionários estruturados e pré-testados, adaptados pelos autores e fornecidos pela Fundação Internacional de Saúde, pela Sociedade Internacional de Menopausa e pela Sociedade Norte-Americana de Menopausa. A análise dos dados foi realizada por razão de prevalência (IC 95%). RESULTADOS: Das mulheres entrevistadas, 35% referiram perda urinária aos esforços. Nenhum dos fatores sociodemográficos estudados se mostrou associado ao risco de incontinência urinária. Também a paridade não alterou significativamente esse risco. Outros fatores como cirurgias ginecológicas anteriores, índice de massa corpórea e tabagismo não se mostraram associados à prevalência de incontinência urinária. O estado menopausal e o uso de terapia de reposição hormonal não modificaram o risco de incontinência urinária de esforço. CONCLUSÃO: Apesar de a prevalência de incontinência urinária em mulheres climatéricas ter sido alta, não se mostrou associada aos fatores socioeconômicos e reprodutivos abordados. (AU)

Processo FAPESP: 96/10341-2 - Percepção e atitude das mulheres frente ao climatério e à menopausa
Beneficiário:Aarao Mendes Pinto Neto
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular