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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Caracterização clínica de idosos com disfunção vestibular crônica

Texto completo
Autor(es):
Juliana Maria Gazzola [1] ; Fernando Freitas Ganança ; Mayra Cristina Aratani [3] ; Monica Rodrigues Perracini ; Maurício Malavasi Ganança
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo – Vila Clementino. Escola Paulista de Medicina. - Brasil
[3] UNIFESP. EPM. Setor de Reabilitação Vestibular da Disciplina de Otoneurologia
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Otorrinolaringologia; v. 72, n. 4, p. 515-522, 2006-08-00.
Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Assunto(s):Doenças do labirinto   Doenças vestibulares   Vertigem postural   Tontura   Idosos
Resumo

A tontura de origem vestibular é comum entre idosos. OBJETIVO: Caracterizar idosos com disfunção vestibular crônica em relação aos dados sociodemográficos, clínico-funcionais e otoneurológicos. MATERIAL E MÉTODO: Estudo de casos que incluiu 120 idosos com disfunção vestibular crônica. Foram realizadas análises descritivas simples. RESULTADOS: A 5,77±amostra apresentou maioria feminina (68,3%), com média etária de 73,40 1,84±anos. O número médio de doenças associadas ao quadro vestibular foi de 3,83 e o número médio de medicamentos foi de 3,86±2,27. O exame vestibular evidenciou vestibulopatia periférica deficitária unilateral (29,8%) e as hipóteses diagnósticas prevalentes foram labirintopatia metabólica (40,0%) e vertigem posicional paroxística benigna (36,7%). Para 52 (43,3%) pacientes, a tontura começou há mais de 5 anos. Em relação à queda, 64 idosos (53,3%) apresentaram pelo menos uma queda no último ano e 35 (29,2%) referiram quedas recorrentes. CONCLUSÕES: A amostra foi representada por maioria feminina e média etária elevada, com doenças associadas ao quadro vestibular e polifarmacoterapia. As vestibulopatias e a topografia mais freqüentes foram, respectivamente, labirintopatia metabólica e vascular e síndrome periférica deficitária unilateral. A tontura é uma condição crônica e a associação de vestibulopatias é comum. A ocorrência de quedas é prevalente na população de idosos com disfunção vestibular crônica. (AU)

Processo FAPESP: 03/10119-3 - Descrição funcional do equilíbrio de idosos com disfunção vestibular crônica
Beneficiário:Juliana Maria Gazzola
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado