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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Hábitos e costumes de mulheres universitárias quanto ao uso de roupas íntimas, adornos genitais, depilação e práticas sexuais

Texto completo
Autor(es):
Paulo César Giraldo ; Renata Colbachini Polo ; Rose Luce Gomes do Amaral [3] ; Virgínia Vieitez Reis ; Joziani Beghini ; Marcela Grigol Bardin [6]
Número total de Autores: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia; v. 35, n. 9, p. 401-406, 2013-09-00.
Resumo

OBJETIVO: Descrever as práticas e cuidados com a área genital de mulheres universitárias. MÉTODOS: Estudo analítico descritivo, que analisou os hábitos e costumes de 364 estudantes de uma universidade pública do Estado de São Paulo quanto ao uso de roupas íntimas, piercings corporais, tatuagens, depilação e práticas sexuais. Um questionário com 42 perguntas avaliou as práticas habituais mais comuns das universitárias. Todas as perguntas foram autorrespondidas e os questionários, sem qualquer identificação, foram colocados em urnas lacradas para garantir o sigilo das informações. As respostas foram tabuladas em planilha Microsoft® Excel 2007 para obtenção de análise univariável. RESULTADOS: A média de idade das universitárias estudadas foi de 21 anos (DP±2,7), sendo 84% brancas. Participaram do estudo voluntárias das áreas de biológicas (50%), exatas (29%) e humanas (21%). Observou-se que 61,8% das entrevistadas usam calcinhas de algodão, porém, ao mesmo tempo, 75,4% usam calças jeans apertadas, e que somente 18,4% deixam de usar calcinha para dormir. Apenas uma participante relatou ter piercing genital e nenhuma tinha tatuagem. A maioria das universitárias faz depilação genital, sendo que aproximadamente um terço delas o faz de forma completa. Após depilar, dois terços usam produtos como anti-inflamatórios e/ou hidratantes na região. Apenas 62% usam camisinha masculina e 17,6% lubrificante na relação sexual. Metade pratica sexo oral receptor; 17,9% sexo anal e 26,6% delas relatam ter dor no ato sexual. Corrimento vaginal foi relatado após a relação sexual em 25,6% dos casos. CONCLUSÃO:Mulheres jovens de universidade pública brasileira têm muitos hábitos inadequados de cuidados relacionados à sua área genital. Não costumam usar piercings ou tatuagens genitais, mas relatam ter dor no ato sexual e corrimento vaginal após o sexo em um grande número de casos. (AU)

Processo FAPESP: 12/05558-7 - Avaliação do cuidado diário dos genitais femininos (depilação, tatuagens, piercings, vestimentas e práticas sexuais) em universitárias do campus da Cidade Universitária Zeferino Vaz da Universidade Estadual de Campinas
Beneficiário:Renata Colbachini Polo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Processo FAPESP: 12/05072-7 - Avaliação do cuidado diário dos genitais femininos (depilação, tatuagens, piercings, vestimentas e práticas sexuais) em universitárias do campus da Cidade Universitária Zeferino Vaz da Universidade Estadual de Campinas
Beneficiário:Paulo César Giraldo
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular