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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Caracterização postural da jovem praticante de ginástica olímpica

Texto completo
Autor(es):
MMB Guimarães [1] ; ICN Sacco [2] ; SMA João [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional - Brasil
[2] USP. Faculdade de Medicina. Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional
[3] USP. Faculdade de Medicina. Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: BRAZILIAN JOURNAL OF PHYSICAL THERAPY; v. 11, n. 3, p. 213-219, 2007-06-00.
Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Assunto(s):Esportes   Modalidades esportivas   Ginástica   Ginástica artística   Postura   Crianças
Resumo

OBJETIVO: Identificar as alterações posturais em crianças praticantes de ginástica olímpica, com idade entre 8 e 12 anos. MÉTODOS: Foram avaliadas 84 estudantes, 38 praticantes de ginástica olímpica e 46 não praticantes, com idade entre 8 e 12 anos. Foram realizadas fotografias de cada criança nos planos frontal anterior e posterior e plano sagital. As fotos foram analisadas através do software Corel Draw, v. 11.0, utilizando as ferramentas linhas-guia e dimensão (dimensão angular, dimensão vertical e dimensão horizontal), visando determinar os parâmetros das 19 variáveis qualitativas e 5 variáveis quantitativas. RESULTADOS: Ao comparar os sujeitos do grupo teste (GT) com os sujeitos do grupo controle (GC), observa-se diferença estatisticamente significante nas variáveis rotação medial de fêmur (GC 56,52%; GT 39,47%), antepulsão de pelve (GC 43,48%; GT 76,32%) e rotação de tronco (GC 67,39%; GT 23,68%). Observa-se também diferença significante em relação às medidas de valgo de joelho (GC 4,06 ± 2,32 cm; GT 3,14 ± 1,49cm), desnível de pelve (GC 0,69 ± 0,39 cm; GT 0,53 ± 0,33cm) e ângulo tíbio-társico (GC 86,93 ± 2,90 cm; GT 87,11 ± 4,17 cm). CONCLUSÃO: Ao analisar os resultados, nota-se uma tendência ao melhor alinhamento dos membros inferiores no grupo teste quando comparado ao grupo controle. Há um aumento da inclinação pélvica anterior e uma tendência ao aumento da hiperlordose lombar no grupo teste, fatores que podem predispor a praticante de ginástica olímpica a um desalinhamento sobre as estruturas esqueléticas, levando a quadros dolorosos, limitando a sua vida esportiva. (AU)

Processo FAPESP: 03/12100-8 - Caracterização do perfil postural da criança atleta de ginástica olímpica
Beneficiário:Marina Mathias Baptista Guimarães
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica