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Efeitos da fadiga sobre a oscilação postural e modulação EMG em jovens ginastas acrobáticas e controles saudáveis não treinadas durante a postura unipodal

Processo: 22/00185-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de junho de 2022 - 30 de novembro de 2022
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Biomédica - Bioengenharia
Pesquisador responsável:Fernando Henrique Magalhães
Beneficiário:Fernando Henrique Magalhães
Instituição Sede: Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Capacitação  Biomecânica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Postural control | Sport | steadiness | training | Biomecânica

Resumo

Este estudo investigou se ginastas acrobáticas experientes respondem de forma diferente em comparação a pessoas não treinadas durante uma tarefa de apoio unipodal realizada antes e depois de um protocolo para induzir fadiga nos músculos flexores plantares do tornozelo em termos de: (a) estabilidade postural e (b) ativação eletromiográfica (EMG). A hipótese levantada foi que adaptações neuromusculares induzidas pelo treinamento levariam a um comportamento diferente do centro de pressão (COP) e de quantificadores de EMG após a fadiga. Vinte e oito voluntárias (com idades entre 11 e 24 anos) formaram dois grupos: atletas de ginástica acrobática experientes (GYN, n = 14) e não ginastas da mesma idade (controle (CTRL), n = 14). A fadiga dos flexores plantares do tornozelo (perna dominante) foi induzida por uma postura sustentada (ficar na ponta dos pés) até a exaustão. Parâmetros tradicionais do COP (área, RMS, velocidade média e espectro de potência em faixas de baixa e alta frequência) foram obtidos com uma plataforma de força, e os parâmetros EMG no domínio de tempo e da frequência foram obtidos por eletrodos de superfície posicionados nos músculos tibial anterior, sóleo, gastrocnêmio lateral, gastrocnêmio medial, vasto lateral, bíceps femoral, eretor espinhal, e reto abdominal. Os principais resultados mostraram que a fadiga induziu um aumento significativo das oscilações posturais no eixo ML (incluindo RMS, componentes de velocidade e frequência do espectro de potência), sem efeitos significativos no eixo AP. Em ralação aos parâmetros de oscilação postural (ou seja, quantificadores de COP), não foi encontrado desemprenho superior para o grupo GYN em comparação com CTRL, independentemente da condição de fadiga. Por outro lado, a modulação dos parâmetros EMG (nos domínios do tempo e da frequência) indicou que as atletas da ginástica acrobática (em comparação com controles não treinados) usaram diferentes estratégias de controle neuromuscular para manter a postura quieta unipodal após o protocolo de fadiga. Esses resultados aumentam nosso conhecimento em relação aos mecanismos de interação entre a fadiga e desempenho postural associado às adaptações neuromusculares induzidas pela prática esportiva. Protocolos de treinamento de ginástica podem considerar estratégias que visem melhorar o desempenho de músculos específicos (ou seja, tibial anterior, sóleo, bíceps femoral, eretor espinhal) para os quais padrões de ativação específicos foram observados no gripo de ginastas. (AU)

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