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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Resposta imunológica Th1 e Th2 relacionada à endometriose pélvica

Texto completo
Autor(es):
Sergio Podgaec [1] ; João Antonio Dias Junior [2] ; Charles Chapron [3] ; Ricardo Manoel de Oliveira [4] ; Edmund Chada Baracat [5] ; Maurício Simões Abrão [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
[3] Université Descartes Paris V. CHU Cochin- Sant Vincent de Paul. Department de Gynécologie - França
[4] RDO Diagnósticos
[5] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
[6] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Obstetrícia e Ginecologia
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista da Associação Médica Brasileira; v. 56, n. 1, p. 92-98, 2010-00-00.
Resumo

OBJETIVO: Este estudo analisa a relação entre as características clínicas da endometriose e os padrões da resposta imune Th1/Th2. MÉTODOS: Estudo prospectivo realizado com 65 pacientes com endometriose (Grupo A) e 33 pacientes sem a doença (Grupo B). Foram realizadas avaliação no fluido peritoneal e sangue periférico de IL 2, 4 e 10, TNF-alfa e IFN-gama. A significância foi estabelecida em p < 0,05. RESULTADOS: TNF-alfa encontrava-se elevado em pacientes com endometriose que apresentavam dispareunia de profundidade comparado com controle (média 4,5 pg/ml e 2,3 pg/ml, p< 0,05). Dentre essas pacientes (n=32), 65,5% apresentavam endometriose profunda. Pacientes com endometriose e infertilidade apresentavam concentrações maiores de IL-2 no fluido peritoneal quando comparadas com controle (média 5,9 pg/ml e 0,2 pg/ml, p< 0,05), sendo que neste grupo, 63,5% (n=14) apresentavam endometriose profunda. Foi observada também maior concentração de IL-10 nas pacientes que apresentavam endometriose ovariana quando comparadas às sem esse tipo de endometriose, assim como quando comparadas às pacientes do grupo controle (média 50pg/ml, 18,7pg/ml e 25,7pg/ml, p<0,05). CONCLUSÃO: Estes resultados sugerem que quando dados clínicos específicos associam-se a uma produção elevada de certas citocinas, ocorre um padrão de resposta Th1 que pode estar associado à endometriose profunda. (AU)

Processo FAPESP: 05/01218-3 - Avaliação da resposta imunológica em pacientes portadoras de Endometriose
Beneficiário:Maurício Simões Abrão
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular