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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Intolerância glicêmica e o prognóstico perinatal em gestantes utilizando anti-retrovirais

Texto completo
Autor(es):
Patrícia El Beitune [1] ; Geraldo Duarte [2] ; Silvana Maria Quintana [3] ; Milton César Foss [4] ; Marisa Márcia Mussi-Pinhata [5] ; Ernesto Antonio Figueiró-Filho [6] ; Alessandra Cristina Marcolin [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia
[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia
[4] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Clínica Médica
[5] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Pediatria e Puericultura
[6] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia
[7] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia; v. 25, n. 7, p. 465-471, 2003-08-00.
Resumo

OBJETIVOS: estudar o efeito das drogas anti-retrovirais sobre o metabolismo glicêmico em gestantes portadoras do HIV-1 e a ação dessas medicações sobre o prognóstico perinatal. MÉTODOS: estudo prospectivo realizado em 57 gestantes divididas em três grupos: grupo AZT, utilizando zidovudina (n=20); grupo TT, utilizando zidovudina+lamivudina+nelfinavir (n=25), e grupo controle, gestantes normais (n=12). Obteve-se a área sob a curva (ASC) das glicemias após teste oral de tolerância à glicose com 75 g de glicose em quatro oportunidades durante a gravidez (1º=14-20 semanas, 2º=21-26 semanas, 3º=27-32 semanas e 4º=33-38 semanas). O prognóstico perinatal levou em consideração as taxas de prematuridade, restrição de crescimento intra-útero (RCIU), baixo peso ao nascer, mortalidade perinatal e transmissão vertical do HIV-1. Os dados foram analisados utilizando-se os testes não paramétricos do c², de Friedman e de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: os valores da mediana da ASC foi de 11.685 mg/dL-2h para o grupo controle, 13.477 mg/dL-2h para o grupo AZT e 13.650 mg/dL-2h para o grupo TT (p=0,049). Não se observou efeito deletério dos anti-retrovirais sobre as taxas de prematuridade, baixo peso ao nascer, RCIU e índices de Apgar. Não houve nenhum caso de transmissão vertical do HIV-1. CONCLUSÕES: verificou-se o desenvolvimento de intolerância glicêmica em gestantes que utilizaram tratamento tríplice, não sendo observado naquelas que utilizaram apenas AZT. Não houve efeitos deletérios dos anti-retrovirais sobre o prognóstico perinatal. (AU)

Processo FAPESP: 01/08450-8 - Efeito das drogas antirretrovirais sobre o metabolismo glicêmico e lipídico em gestantes portadoras do vírus da imunodeficiência humana tipo 1 (HIV-1)
Beneficiário:Patricia El Beitune
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado