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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Quimioterapia neoadjuvante em câncer localmente avançado do colo do útero

Texto completo
Autor(es):
Eduardo Schünemann Jr [1] ; Cícero de Andrade Urban [2] ; Vinícius Milani Budel [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Hospital Nossa Senhora das Graças. Serviço de Oncologia Ginecológica
[2] Hospital Nossa Senhora das Graças. Serviço de Oncologia Ginecológica
[3] Universidade Federal do Paraná. Hospital de Clínicas. Departamento de Tocoginecologia
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia; v. 24, n. 10, p. 675-680, 2002-12-00.
Resumo

OBJETIVOS: avaliar a quimioterapia neoadjuvante no câncer localmente avançado do colo uterino, por meio da sua aceitabilidade, tolerabilidade, toxicidade, taxa de complicações cirúrgicas, taxa de resposta, taxa de operabilidade e sobrevida em 5 anos. MÉTODOS: foram incluídas 60 mulheres com câncer do colo uterino localmente avançado (IIB e IIIB), submetidas à quimioterapia neoadjuvante com doxorrubicina-bleomicina-cisplatina. Aquelas que se tornaram operáveis após a quimioterapia foram submetidas à cirurgia de Wertheim-Meigs, seguida de radioterapia pélvica complementar. Nas pacientes em que a cirurgia não foi possível após a quimioterapia, realizou-se radioterapia. RESULTADOS: o seguimento médio foi de 108 meses. A taxa de resposta global à quimioterapia foi de 80%, sendo 100% para o estádio IIB e 60% para o estádio IIIB. A porcentagem de pacientes operadas, após a quimioterapia foi de 65%. A sobrevida global em 5 anos para todo o grupo foi 62%. No grupo operado (n=34), a sobrevida global foi de 82,14%, independentemente do estádio inicial. No grupo não operado (n=18), a sobrevida em 5 anos foi 16,67%. CONCLUSÕES: A quimioterapia neoadjuvante com doxorrubicina-bleomicina-cisplatina no câncer do colo uterino localmente avançado é segura, com baixo índice de complicações e permitiu uma alta taxa de operabilidade. (AU)

Processo FAPESP: 98/16467-3 - Farmacocinética do misoprostol, administrado por via vaginal, em diferentes grupos de gestantes
Beneficiário:Ricardo Porto Tedesco
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado