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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Comparação entre diferentes métodos de análise do componente lento do consumo de oxigênio: uma abordagem no domínio muito intenso de exercício

Texto completo
Autor(es):
Marcos G. Santana [1] ; Sergio Tufik [2] ; Giselle S. Passos [3] ; Donald M. Santee [4] ; Benedito S. Denadai [5] ; Marco T. Mello [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Paulo-SP. Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício. Departamento de Psicobiologia
[2] Universidade Federal de São Paulo-SP. Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício. Departamento de Psicobiologia
[3] Universidade Federal de São Paulo-SP. Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício. Departamento de Psicobiologia
[4] Universidade Federal de Goiás. Departamento de Matemática - Brasil
[5] Universidade Estadual Paulista. Laboratório de Avaliação da Performance Humana - Brasil
[6] Universidade Federal de São Paulo-SP. Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício. Departamento de Psicobiologia
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Medicina do Esporte; v. 13, n. 4, p. 241-244, 2007-08-00.
Resumo

O objetivo do presente estudo foi comparar, em domínio muito intenso de exercício, diferentes técnicas utilizadas para medir a amplitude do componente lento (CL) da cinética do consumo de oxigênio. Dez ciclistas treinados, do gênero masculino [média ± DP (idade: 25 ± 3,6 anos, massa corporal: 67,2 ± 4,5kg, altura: 174,8 ± 6,5cm e VO2max: 62,4 ± 3,1ml.kg¹.min¹)], realizaram duas idênticas transições de carga constante (intensidade de 75%delta: 75% da diferença entre o VO2 no limiar de lactato e o VO2max) em dias diferentes. O CL foi calculado a partir de diferentes métodos: (1) modelo biexponencial [VO2(t) = VO2base + A1 (1 e-(t-TA1/t1)) + A2 (1 e(tTA2/t2))], (2) intervalos predeterminados (o deltaVO26-2: diferença do VO2 entre o segundo e o sexto minuto de exercício e o deltaVO263: diferença do VO2 entre o terceiro e o sexto minuto de exercício) e (3) diferença entre o VO2 obtido no final do exercício e o valor obtido a partir de um ajuste monoexponencial do "componente primário" (tempo predeterminado de 120s) (CL6"CP"). Todos os métodos foram comparados entre si. Os resultados demonstraram significante subestimação do CL obtido pelo método de intervalos predeterminados (deltaVO26-2: 432 ± 126ml.min¹ e deltaVO263: 279 ± 88ml.min¹) quando comparado com o modelo biexponencial (676 ± 136ml.min¹) e ao CL6"CP" [(719 ± 265ml.min¹ (p < 0,05)]. Não houve diferenças significativas entre as outras comparações. Os resultados sugerem que a utilização de tempos predeterminados pode subestimar o CL quando comparado com o modelo biexponencial e com o CL6"CP". (AU)

Processo FAPESP: 98/14303-3 - Center for Sleep Studies
Beneficiário:Sergio Tufik
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão - CEPIDs