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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Diversidade de bacteria e biomassa microbiana em solos sob floresta, pastagem e capoeira no sudoeste da Amazônia

Texto completo
Autor(es):
Cenciani, Karina [1] ; Lambais, Marcio Rodrigues [2] ; Cerri, Carlos Clemente [3] ; Basilio de Azevedo, Lucas Carvalho [4] ; Feigl, Brigitte Josefine
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] USP, ESALQ, Programa Posgrad Microbiol Agr, BR-13418900 Piracicaba, SP - Brazil
[2] USP, ESALQ, Dept Solos & Nutr Mineral Plantas, BR-13418900 Piracicaba, SP - Brazil
[3] USP, Lab Biogeoquim Ambiental, CENA, BR-13400970 Piracicaba, SP - Brazil
[4] USP, ESALQ, Programa Posgrad Solos & Nutr Mineral Plantas, BR-13418900 Piracicaba, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Ciência do Solo; v. 33, n. 4, p. 907-916, JUL-AUG 2009.
Citações Web of Science: 26
Resumo

Os solos da floresta tropical amazônica supostamente abrigam elevada biodiversidade microbiana. Entretanto, as ações antrópicas de corte e queima, especialmente para o estabelecimento de pastagens, induzem mudanças profundas nos ciclos biogeoquímicos. Após alguns anos de uso, a produtividade da gramínea declina, a pastagem é abandonada, tornando-se uma vegetação secundária, denominada "capoeira" ou pousio. O objetivo deste trabalho foi avaliar como o desmatamento da floresta amazônica para o estabelecimento de pastagem altera: a diversidade do domínio Bacteria avaliada por PCR-DGGE; a biomassa microbiana e alguns atributos químicos do solo (pH, umidade, P, K, Ca, Mg, Al, H + Al e SB); e a influência de variáveis ambientais na estrutura genética de comunidades bacterianas. A pastagem continha entre 30 e 42 % mais carbono total (C) do que a capoeira e aproximadamente 47 % mais C do que a floresta ao longo do ano. O mesmo padrão foi observado para o nitrogênio total (N). A biomassa microbiana na pastagem foi 38 e 26 % maior do que nas áreas de capoeira e floresta, respectivamente, durante a estação chuvosa. O padrão de bandas em DGGE revelou menor número de bandas por área na estação seca, porém as diferenças na estrutura de comunidades bacterianas entre as áreas de estudo foram mais bem definidas do que na estação chuvosa. O perfil de bandas encontrado na floresta esteve mais associado ao teor de Al e às taxas Cmic:Ctot e Nmic:Ntot. Em relação às áreas de pastagem e capoeira, a estrutura do domínio Bacteria esteve mais associada a pH, soma de bases, umidade, C e N totais e à biomassa microbiana. De modo geral, a biomassa microbiana em solos é influenciada pelos teores de C e N totais, os quais estiveram associados ao domínio Bacteria, visto que a comunidade bacteriana é uma fração componente e ativa da biomassa microbiana. Os resultados indicam que a composição genética das comunidades microbianas dos solos da Amazônia mudou ao longo da sequência floresta-pastagem-capoeira. (AU)

Processo FAPESP: 04/12689-4 - Diversidade bacteriana em solos da amazonia: variabilidade dos generos associados aos processos de transformacao do nitrogenio.
Beneficiário:Brigitte Josefine Feigl
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular