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Pesquisa de polimorfismos em genes das GSTs em portadores de hanseníase.

Processo: 08/11626-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2009
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2009
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Molecular e de Microorganismos
Pesquisador responsável:Andrea Regina de Souza Baptista
Beneficiário:Camila Ravazzi Gauch
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Polimorfismo genético   Espécies de oxigênio reativas   Estresse oxidativo   Microbiologia médica   Hanseníase
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Danos neurais | espécies reativas de oxigênio | Estresse oxidativo | Glutatião-S-transferases | Hanseníase | Polimorfismos Genéticos | Microbiologia Médica

Resumo

A hanseníase é uma doença infecciosa granulomatosa, de curso crônico, causada pelo bacilo álcool-ácido resistente Mycobacterium leprae, um patógeno intracelular obrigatório que afeta principalmente a pele e os nervos periféricos. A expressão dessa doença resulta da interação entre o bacilo e o sistema imunológico de modo que a maioria das pessoas infectadas desenvolve resposta imune efetiva contra M. leprae, sem sintomas da doença, enquanto outros exibem um espectro de manifestações clínicas, intimamente ligadas ao padrão imune de resposta do hospedeiro ao patógeno. Nesse contexto, inúmeras regiões genômicas têm sido implicadas na susceptibilidade e na severidade geneticamente controlada à hanseníase. A maior defesa contra a infecção pelo M. leprae é o sistema macrofágico, cuja ação está associada à produção de várias moléculas e radicais livres chamados de espécies reativas de oxigênios (ROS). A interação entre ROS e as citocinas tem o potencial para destruir o bacilo, mas são contidas pela defesa antioxidante do hospedeiro, dentre eles, o sistema enzimático antioxidante. Considerando o fato de que a presença das GSTs pode aumentar a capacidade de um organismo detoxificar as ROS, a proliferação bacilar seria, portanto, facilitada o que indicaria progressão, por sua vez, para a ocorrência da hanseníase ou ainda de sua forma mais grave (multibacilar). Desse modo, o objetivo do presente projeto é pesquisar a possível participação dos polimorfismos dos genes GSTT1 e GSTM1 na modulação da susceptibilidade genética à hanseníase e/ou à evolução dessa doença em seus pólos maligno ou benigno. Os resultados obtidos poderão auxiliar na determinação do papel de mais um polimorfismo gênico para a susceptibilidade genética e severidade à doença. Poderão ainda contribuir para o entendimento da participação imune na hanseníase. Futuramente, determinantes genéticos de susceptibilidade à hanseníase poderão facilitar o desenvolvimento de melhores estratégias preventivas e terapêuticas.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
GRACA, CARLA RENATA; CORDEIRO-SOUBHIA, ROSA MARIA; TONELLI-NARDI, SUSILENE MARIA; BELINI JUNIOR, EDIS; BONINI-DOMINGOS, CLAUDIA REGINA; GAUCH, CAMILA RAVAZZI; DA SILVA DA ROCHA, ELISABETH MARTINS; PASCHOAL, VANIA DELARCO; KOUYOUMDJIAN, JOAO ARIS; DE SOUZA BAPTISTA, ANDREA REGINA. Is nullity for Glutathione S-transferase genes GSTT1 and GSTM1 protective against leprosy?. LEPROSY REVIEW, v. 87, n. 2, p. 232-238, . (08/11626-0)