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Transplante de epífitas entre Florestas Estacionais Semideciduais para enriquecimento de floresta restaurada

Processo: 10/04370-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2013
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Sergius Gandolfi
Beneficiário:Marina Melo Duarte
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Deciduidade | ecologia de restauração | facilitação | Forófito | rugosidade de tronco | Ecologia de restauração

Resumo

A Mata Atlântica vem sendo perturbada e fragmentada, o que leva à necessidade de implantação de programas de restauração e enriquecimento. Uma forma de enriquecimento de áreas restauradas pouco praticada, porém de grande importância, é a introdução de formas de vida não arbóreas, como epífitas. Epífitas são plantas que crescem, durante toda sua vida, apoiadas sobre outras plantas (forófitos). Sua importância ecológica decorre de realizarem ciclagem de nutrientes, fornecerem microambientes, frutos e néctar. Características dos forófitos, do clima e do microclima locais influenciam a diversidade de epífitas.O objetivo do estudo é avaliar se seis espécies de Bromeliacea, Orchidaceae e Cactaceae transferidas de uma área de Floresta Estacional Semidecidual a ser derrubada serão capazes de sobreviver e crescer quando transplantadas a seis diferentes espécies de forófitos de uma Floresta Estacional Semidecidual em restauração com 11 anos. Para isso, as epífitas coletadas numa floresta a ser derrubada serão em transplantadas para 30 indivíduos de seis espécies de forófitos: duas delas perenifólias e quatro decíduas e semidecíduas, e com diferentes rugosidades de casca nos troncos. Serão feitas observações ao final de cada estação durante um ano. A análise de dados permitirá ordenar espécies de epífitas de acordo com sua sobrevivência e crescimento em diferentes tipos de forófitos; ordenar forófitos de acordo com o número de espécies e indivíduos de epífitas que sobreviveram e cresceram sobre eles; determinar se houve preferência de grupos de epifita por grupos de forófitos; e sugerir práticas para transplante de epífitas provenientes de florestas nativas a serem legalmente derrubadas para florestas em restauração.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
DUARTE, MARINA MELO; GANDOLFI, SERGIUS. Diversifying growth forms in tropical forest restoration: Enrichment with vascular epiphytes. FOREST ECOLOGY AND MANAGEMENT, v. 401, p. 89-98, . (10/04370-9)
MARINA MELO DUARTE; SERGIUS GANDOLFI. Enriquecimento de florestas em processo de restauração: aspectos de epífitas e forófitos que podem ser considerados. Hoehnea, v. 40, n. 3, p. 507-514, . (10/04370-9)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
DUARTE, Marina Melo. Transplante de epífitas entre Florestas Estacionais Semideciduais para enriquecimento de florestas em processo de restauração. 2013. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALA/BC) Piracicaba.