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Correlatos Estabilométricos e de imaginologia por ressonância magnética funcional entre dois protocolos de terapia de uso forçado na reabilitação do membro inferior de pacientes com hemiparesia crônica pós-acidente vascular encefálico

Processo: 11/10017-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2012
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2014
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:João Eduardo de Araujo
Beneficiário:Amanda Cunha Fuzaro
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Acidente vascular cerebral   Manifestações neurológicas   Marcha (locomoção)   Equilíbrio postural   Imagem por ressonância magnética funcional   Paresia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:acidente vascular encefálico | equilíbrio | Hemiparesia | marcha | ressonância magnética funcional | Terapia de Uso Forçado | Neurologia

Resumo

O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é a segunda patologia em número de óbitos no mundo e o principal causador de dependência em adultos em longo prazo, por ser a principal geradora de incapacidades físicas e cognitivas. Mais de 80% dos sobreviventes apresentam alguma paresia, mais frequentemente no membro superior (MS). Outra característica marcante nesta patologia é a presença de paresia no membro inferior (MI). A marcha de um indivíduo hemiparético requer cerca de 55 a 110% a mais de gasto energético, quando comparado a indivíduos saudáveis. O centro de gravidade nos pacientes hemiparéticos é desviado para o lado não parético, sendo influenciado pela diminuição na distribuição de peso no lado parético. Há elementos na literatura que sustentam o fato da atividade moldar o comportamento motor. Especificamente para o MS, têm-se utilizado a terapia de constrição com indução de movimento (TCIM) e terapia de uso forçado (TUF). Trabalhos anteriores do laboratório mostraram que ambas as técnicas são capazes de promover ganhos de equilíbrio e marcha, provando que apenas a utilização da restrição do MS não parético é suficiente para produzir tais ganhos, porém, ainda restam dúvidas, uma vez que, esses trabalhos foram apoiados em escalas funcionais e, portanto não foi possível determinar ganhos específicos, apenas no conjunto.Por ainda haver uma grande lacuna sobre o conhecimento da reabilitação de MMII através da TUF, esse trabalho se propõe a avançar nesse conhecimento.Os objetivos do mesmo são avaliar de maneira mais instrumental os benefícios da TUF na reabilitação de MMII. Quantificar através do teste de estabilometria (plataforma de força) e da análise de eletromiografia de superfície os ganhos de equilíbrio e marcha. Ainda, verificar através do exame de imagem de ressonância magnética funcional, se existe alterações dos mapas corticais induzidos pela terapia e que justifiquem esses ganhos. E utilizar períodos distintos de constrição e avançar com o conhecimento em relação ao tempo diário de constrição. Para isso serão recrutados 36 sujeitos que sofreram AVE isquêmico e que apresentem hemiparesia como sequela motora. Serão randomizados em 3 grupos, TUF12 e TUF24 que serão tratados com a terapia em questão por 12 e 24 horas, respectivamente, e grupo controle que receberá tratamento fisioterápico convencional. As avaliações motoras serão realizadas antes do início do tratamento (Inicial), com 2 semanas de intervenção (Intermediária), ao final (Final) e 3 meses após o término do tratamento (Seguimento). Os instrumentos de avaliação serão a National Institute of Health Stroke Scale como escala adimissional, exame de imagem de ressonância magnética funcional. Esses instrumentos não serão aplicados na avaliação intermediária. Outros instrumentos utilizados serão plataforma de força, eletromiografia de superfície, teste de 10 metros e de 6 minutos e Berg Balance Scale. Os exames de ressonância somente serão aplicados nos grupos TUF1 e TUF2, antes do início do tratamento e após o término do tratamento, havendo resposta positiva neste último exame, ele será repetido após 3 meses, afim de verificar a manutenção da alteração cortical. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
NAKADA, CAROLINA S.; MENINGRONI, PAULA C.; SILVA FERREIRA, ANA CLAUDIA; HATA, LUCIANA; FUZARO, AMANDA C.; MARQUES JUNIOR, WILSON; DE ARAUJO, JOAO EDUARDO. Ipsilateral proprioceptive neuromuscular facilitation patterns improve overflow and reduce foot drop in patients with demyelinating polyneuropathy. JOURNAL OF EXERCISE REHABILITATION, v. 14, n. 3, p. 503-508, . (07/03285-5, 07/05803-3, 11/10017-2)