Diversification and species boundaries of Rhinebothrium (Cestoda; Rhinebothriidea) in South American

Resumo

Arraias de água doce neotropicais (Batoidea: Potamotrygonidae) hospedam uma grande diversidade de parasitas, incluindo cestóideos. Ambo, cestóideos e os hospedeiros são derivados de ancestrais marinhos, mas a taxonomia deste sistama parasita/hospedeiro é muito pouco conhecido. Dados morfológicos e moleculares (Citocromo oxidase I) foram utilizados para investigar a diversidade de linhagens de água doce de cestóideos do gênero Rhinebothrium Linton,1890. O resultados foram baseados na análise filogenética de 74 sequências de COI e a análise morfológica de mais de 400 espécimens. Os cestóideos estudados foram obtidos de 888 potamotrigonídeos, representando 14 espécies reconhecidas e 18 espécies potencialmente não descritas da maioria dos rios da América do Sul. Os limites morfológicos das espécies foram baseados principalmente na microtríquias observadas sob microscopia eletrônica de varredura, e corroboradas com os dados de COI. Quatro espécies foram reconhecidas, incluindo duas redescritas (Rhinebothrium copianullum and R.paratrygoni), e duas descritas pela primeira vez (R. brooksi n. sp. and R. fulbrighti n. sp.). Rhinebothrium paranaensis Menoret & Ivanov, 2009 foi considerada sinônimo júnior de R. paratrygoni porque os atrubutos morfológicos destas duas espécies se estão sobrepostos substancialmente. A diagnose de Rhinebothrium Linton, 1890 foi emendada para acomodar a presença de septos longitudinais marginais observados em R. copianullum e R. brooksi n.sp. Uma chacve para as espécies de Rhinebothrium de potamotrigonídeos é apresentada. Padrões de especificidade e distribuição variaram do uso de poucos hospedeiros em poucas bacias ao uso de tanto quando oito hospedeiros e múltiplas bacias hidrográficas. O nível de variabilidade morfológica intra-específica observada em caracteres como comprimento total e número de proglótides não possui paralelo entre cestóideos parasitas de elasmobrânquios. Isso é atribuido à grande representatividade de hospedeiro e localidades das amostras estudadas. Não esta claro se a variabilidade morfológica intra-específica observada é uma característica única deste sistema. De qualquer forma, cuidados devem ser tomandos no uso de discontinuidade morfológica para delimintas parasitas de elasmobrânquios porque a quantidade de variação encontrada é altamente dependente do tamanho da amostra e/ou sua representatividade biogeográfica. (AU)