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O papel do 17b-estradiol no processo luteolítico de cadelas não prenhes

Processo: 11/17768-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2014
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Reprodução Animal
Pesquisador responsável:Paula de Carvalho Papa Keohane
Beneficiário:Paula de Carvalho Papa Keohane
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Corpo lúteo  Diestro  Estradiol  Cadelas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cadelas não-prenhes | Cultivo celular | Diestro | Luteolise | Microarranjo | 17B-estradiol | Morfofisiologia da Reprodução

Resumo

O corpo lúteo é uma glândula endócrina temporária, que passa por um processo de desenvolvimento, manutenção e regressão, atingindo atividade secretória plena quando sua formação está completa. O perfil esteroidogênico difere ao longo do diestro, sendo que há regência da progesterona (P4) na fase inicial de desenvolvimento, valores decrescentes de P4 e crescentes de 17²-estradiol (E2) na fase de manutenção e concentrações mais altas de E2 no diestro são verificadas no dia 40 pós-ovulação (p.o.). No entanto, os mecanismos envolvidos na regulação da função e da vida útil do corpo lúteo não foram, até o momento, completamente elucidados, observando-se particularidades entre as espécies. Tem-se especial interesse na fase de luteólise, ou regressão do corpo lúteo, como preferem alguns autores ao se referirem às cadelas não-prenhes, momento em que, diferentemente de outras espécies, a luteólise não é regida por ação de prostaglandinas. Hipotetiza-se que o estradiol seja um dos desencadeadores do processo de luteólise na cadela não-prenhe e que suas oscilações ao longo do diestro sejam determinantes para alterações metabólicas importantes como o estabelecimento de resistência insulínica. Para testar esta hipótese 24 fêmeas não prenhes serão submetidas à ovariohisterectomia nos dias 10, 20, 40, 60, 80 e 100 (n=4 por grupo) pós ovulação. O sangue será coletado antes da anestesia para avaliações hormonais, P4, E2, insulina, prolactina, LH e GH, e metabólicas,glicose. Parte dos corpos lúteos coletados será congelada em nitrogênio líquido para posterior avaliação gênica pelos protocolos de microarranjo e validação por PCR em tempo real, e protéica por western blotting. Para imunohistoquímica os CL serão fixados em parafolmaldeído a 4%. E parte das amostras será transportada em tampão fosfato para cultivo celular e realização dos tratamentos com E2 e/ou bloqueadores de seus receptores, para posterior avaliação de expressão dos genes envolvidos com apoptose, proliferação, esteroidogênese, em especial os receptores para E2 e P4. As amostras processadas para análise pela técnica de microarranjo definirão outros possíveis fatores envolvidos na indução da regressão do CL e também na instalação das alterações metabólicas. Serão validados ao menos 4 genes relativos à regressão do CL e 4 às alterações metabólicas por PCR em tempo real, assim como as respectivas proteínas codificadas pelos genes expressos diferencialmente por western blotting e imuno-histoquímica. Os dados serão analisados através do programa estatístico Minitab®, sendo consideradas diferenças significativas quando p<0,05. (AU)

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Publicações científicas (4)
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
MEDEIROS DE CARVALHO SOUSA, LIZA MARGARETH; SILVA, RENATA DOS SANTOS; DA FONSECA, VANESSA UEMURA; LEANDRO, RAFAEL MAGDANELO; DI VINCENZO, THIAGO SENNA; ALVES-WAGNER, ANA BARBARA; MACHADO, UBIRATAN FABRES; PAPA, PAULA DE CARVALHO. Is the canine corpus luteum an insulin-sensitive tissue?. Journal of Endocrinology, v. 231, n. 3, p. 223-233, . (11/17768-3, 08/54835-8, 10/07373-9)
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FATIMA, L. A.; EVANGELISTA, M. C.; SILVA, R. S.; CARDOSO, A. P. M.; BARUSELLI, P. S.; PAPA, P. C.. FSH up-regulates angiogenic factors in luteal cells of buffaloes. DOMESTIC ANIMAL ENDOCRINOLOGY, v. 45, n. 4, p. 224-237, . (08/58837-5, 11/17768-3)