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Interferência de Galectina-1 no ciclo de replicação viral da dengue-tipo 1 (DENV-1)

Processo: 13/07340-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2013
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2015
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Marcelo Dias Baruffi
Beneficiário:Marise Lopes Fermino
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Dengue   Infecção   Glicobiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antiviral activity | Dengue | galectin-1 | infection | Viral replication | Glicobiologia

Resumo

A dengue é uma das mais importantes infecções virais que ocorrem em regiões tropicais e subtropicais do mundo1, afetando cerca de 50 milhões de pessoas e causando mais de 25 mil mortes anualmente2. No Brasil, o sorotipo 1 do vírus da dengue (DENV-1) foi reintroduzido em 1981 e desde então, os 4 sorotipos virais passaram a circular em diversas regiões do país. Apesar do constante aumento no número de casos e dos esforços no combate ao mosquito transmissor, os métodos de diagnóstico e tratamento da doença ainda são bastantes deficientes, sendo que a própria patogênese viral ainda não é completamente compreendida. Nesse sentido, nosso grupo vem conduzindo pesquisas cujo enfoque é avaliar o impacto da galectina-1, uma proteína ligante de carboidratos, na infecção causada pelo vírus da dengue-tipo 1. Nossos dados mostram que macrófagos provenientes de animais deficientes para o gene da Galectina-1 (Lgals1-/-) exibem maior carga viral após infecção in vitro, comparados às células de animais selvagens; e em contrapartida, células de linhagem endotelial humana que expressam galectina-1 são menos susceptíveis à infecção por DENV-1. Além disso, outro dado particularmente interessante mostra que a adição de galectina-1 exógena à culturas de diferentes linhagens de células humanas infectadas DENV-1 reduz consideravelmente a carga viral liberada por essas células. Esses dados indicam que galectina-1 pode ter um papel importante durante a patogênese do vírus, e por isso sentimo-nos encorajados a pormenorizar os efeitos dessa proteína no ciclo de replicação viral. Nosso principal objetivo é identificar em qual(ais) etapa(s) do ciclo de replicação viral galectina-1 estaria interferindo, e se isso seria capaz de diminuir sua virulência. A elucidação desses processos deve contribuir não somente para a expansão do conhecimento no campo das galectinas, como também poderá gerar embasamento para o desenvolvimento de estratégias que possibilitem a utilização da galectina-1 exógena como tratamento alternativo/complementar dessa doença.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
TOLEDO, KARINA ALVES; FERMINO, MARISE LOPES; ANDRADE, CAMILLO DEL CISTIA; RIUL, THALITA BACHELLI; ALVES, RENATA TOME; MENJON MULLER, VANESSA DANIELLE; RUSSO, RAQUEL RINALDI; STOWELL, SEAN R.; CUMMINGS, RICHARD D.; AQUINO, VICTOR HUGO; et al. Galectin-1 Exerts Inhibitory Effects during DENV-1 Infection. PLoS One, v. 9, n. 11, . (13/07340-1)