Bolsa 08/51478-0 - Lipossomos, Interferência de RNA - BV FAPESP
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Rna de interferencia mediando inibicao da replicacao viral dos virus dengue em celulas humanas e macacos.

Processo: 08/51478-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2008
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2009
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Benedito Antônio Lopes da Fonseca
Beneficiário:Alessandra Cristina Gomes Ruiz
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Lipossomos   Interferência de RNA   Reação em cadeia da polimerase em tempo real   Inativação gênica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dengue Virus | Lipossomos | Pcr Em Tempo Real | Rna De Interferencia | Silenciamento Genico | Sirnas

Resumo

A dengue é atualmente considerada a mais importante arbovirose que afeta o homem em termos de morbidade e mortalidade. Anualmente ocorrem mais de 100 milhões de casos de dengue clássico e aproximadamente 500.000 casos de FHD. A necessidade de um tratamento seguro e eficaz tem sido prioridade global, no entanto, nenhuma vacina efetiva para o dengue está disponível. Recentes trabalhos têm mostrado que a aplicação do RNA interferente pode inibir a infecção viral, sendo considerado uma possível opção terapêutica e representando uma nova tecnologia a ser amplamente estudada, que poderá ter aplicações no tratamento de várias doenças virais. RNA de interferência (RNAi) é um fenômeno específico de silenciamento gênico pós-transcricional desencadeado pela produção de moléculas endógenas ou exógenas de RNA dupla fita (ds) RNA. Em nossos estudos prévios, a possibilidade de atenuar a infecção pelo DENV-2 usando células HepG2 expressando constitutivamente siRNAs alvos para as regiões 5'UTR, 3'UTR e prM do genoma do vírus dengue foi avaliada e os dados obtidos confirmaram a atenuação viral. Além disso, confirmamos também o efeito específico do mecanismo RNAi, excluindo a possibilidade da ativação do sistema imune. Usando nossas linhagens celulares HepG2 expressando os siRNAs desafiaremos estes clones celulares com DENV-1, DENV-3 e DENV-4, e o siRNA que apresentar a melhor inibição viral, será escolhido para o início da segunda fase do projeto in vivo. Os siRNAs serão ligados covalentemente a lipossomos para a entrega célula-alvo em macrófagos via subcutânea. A replicação viral e o nível de citosinas serão medidos no soro dos macacos por PCR em Tempo Real. Os níveis séricos de transaminases também serão avaliados. Os animais serão acompanhados por cerca de 6 meses a fim de, avaliarmos a durabilidade da resposta mediada pelo silenciamento gênico. Com isso, será possível avaliar o potencial clínico do mecanismo de RNA interferência como terapia antiviral. (AU)

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