Análise da expressão de células dendrídicas, células de Langerhans e células T em lesões potencialmente malignas e carcinoma espincoelular de boca

Resumo

O carcinoma espinocelular, dentre as lesões malignas, é a lesão mais frequente representando aproximadamente 90% dos casos e muitas dessas lesões são precedidas por desordens potencialmente malignas como a displasia epitelial e a leucoplasia verrucosa proliferativa. O sistema imune desempenha importante papel na defesa do organismo contra células tumorais através do reconhecimento e destruição de células malignas precursoras. As células dendríticas são células apresentadoras de antígeno derivadas da medula óssea, responsáveis por reconhecer as células malignas e iniciar a resposta imune através da ativação de células T. Na pele e mucosas essas células recebem o nome de células de Langerhans. No presente estudo, através do uso das técnicas de microarranjo tecidual em matriz, imunoistoquímica e western blotting e com o auxílio de softwares e algoritmos para análises digitais, objetiva-se caracterizar a imunoexpressão dos anticorpos CD1a, CD83, CD4 e CD8 e a expressão proteica da langerina/CD207 em desordens potencialmente malignas e carcinoma espinocelular de boca, destacando a importância destas variáveis biológicas para o diagnóstico e determinação prognóstica deste grupo de lesões. Este estudo contará com os seguintes grupos: Displasia Epitelial Leve/Moderada (n: 50), Displasia severa (n: 50), Leucoplasia Verrucosa Proliferativa (n: 15) e Carcinoma Espinocelular (n: 50). (AU)