Comparação entre células-tronco derivadas da medula óssea e células-tronco derivadas de polpa dentária na regeneração do nervo facial de ratos

Resumo

A paralisia facial periférica (PFP), considerada a mononeuropatia aguda mais comum, apresenta como segunda etiologia mais freqüente os traumas de cabeça e pescoço. Nas lesões graves do nervo facial (neurotmese) a recuperação espontânea não é esperada e os resultados funcionais cirúrgicos são pobres. Foram demonstrados efeitos positivos das células-tronco derivadas da medula óssea e da polpa dentária sobre a regeneração do nervo facial, porém não existem trabalhos que comparem com o mesmo método as vantagens de um tipo celular sobre o outro, o que nos trará subsídio para decidir qual utilizar em um futuro estudo clínico. O objetivo do presente estudo é comparar a melhora funcional (eletroneuromiografia), histológica (qualitativa, quantitativa e morfométrica) e por imunoflorescência do ramo mandibular do nervo facial de ratos obtida após autoenxerto e implantação ou não de células multipotentes do estroma mesenquimal, ou de polpa dentária. Será realizado autoenxerto no ramo mandibular do nervo facial de ratos, sobre o qual será colocado tubo de ácido poliglicólico preenchido com gel acelular de lâmina basal purificada (grupo controle), com implantação de células-tronco derivadas da medula óssea (grupo B) ou da polpa dentária. Após seis semanas, os animais serão sacrificados e as análises serão comparadas. (AU)