Thymus vulgaris (tomilho): estudo in vitro de sua atividade antibiofilme e citotoxicidade

Resumo

Na Odontologia ainda é pequeno o uso de fitoterápicos, sendo importante a ampliação de estudos científicos que promovam maior indicação terapêutica, como em enxaguatórios bucais, dentifrícios, irrigantes e medicações intracanais, entre outros. Este estudo propõe verificar in vitro a atividade antimicrobiana do extrato de Thymus vulgaris (tomilho) sobre cultura planctônica e biofilmes (monotípicos) de Candida albicans, Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis, Streptococcus mutans e Pseudomonas aeruginosa. Para as formas planctônicas, será utilizado o método de microdiluição em caldo, segundo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) para determinar as concentrações inibitória mínima (CIM) e microbicida mínima (CMM). Para os biofilmes, suspensões padronizadas a 107 céls/mL serão adicionadas em poços de placas de microtitulação e após 48 h de incubação (37°C) sob agitação (75 rpm) serão tratados com o extrato de tomilho (tempo de contato: 5 min). Serão realizados 5 grupos (n=10): TOM (tomilho), NIST (nistatina): controle antifúngico, CLOREX (controle para bactérias), PROPIL (propilenoglicol, solvente do extrato), CONT (solução fisiológica, controle positivo). Em seguida os biofilmes serão desagregados com homogeneizador ultrassônico, as suspensões serão diluídas e semeadas em ágar Sabouraud-dextrose (levedura) ou ágar Brain Heart Infusion (bactérias). Após 48 h, serão contadas as unidades formadoras de colônias por mililitro (UFC/mL) e os valores obtidos serão convertidos em log10. Os resultados obtidos serão analisados estatisticamente pelos testes ANOVA e Tukey Test (p d 0,05).