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Efeito do estresse oxidativo sobre autofagia em tecido placentário

Processo: 14/25611-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2015
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2017
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Leandro Gustavo de Oliveira
Beneficiário:Priscila Rezeck Nunes
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Placenta   Citocinas   Estresse oxidativo   Autofagia   Pré-eclâmpsia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autofagia | citocinas | Estresse oxidativo | placenta | Pré-eclâmpsia | Imunologia da Reprodução

Resumo

A pré-eclâmpsia (PE) é uma síndrome específica da gestação humana, que se caracteriza por lesão endotelial e intensa resposta inflamatória sistêmica. O desenvolvimento dessa doença é decorrente de má-adaptação imunológica na interface materno-fetal, determinando baixo fluxo sanguíneo uteroplacentário que resulta em hipóxia/isquemia placentária, estresse oxidativo e restrição de crescimento fetal. O estresse oxidativo, resultante de lesão causada por hipóxia e reperfusão placentários induz uma resposta inflamatória com produção elevada de mediadores de disfunção da célula endotelial e citocinas pró-inflamatórias. Assim, na PE, a placenta expressa intenso estresse oxidativo, resultante de lesão causada por hipóxia e reperfusão e/ou deficiência das defesas antioxidantes. A autofagia é um processo intracelular catabólico, que elimina organelas e proteínas danificadas do citoplasma e parece ser um potente mecanismo anti-inflamatório, capaz de manter a homeostase celular. Defeitos nesse processo podem contribuir para o desenvolvimento de uma gama de doenças humanas, incluindo doenças inflamatórias. A autofagia pode controlar a inflamação a partir da regulação da ativação do inflamassoma, um complexo intracelular importante para o processamento e liberação de citocinas pró-inflamatórias. O presente projeto tem por objetivo avaliar se o tratamento de explantes de placenta com peróxido de hidrogênio (H2O2) induz autofagia em placenta de gestantes normotensas no terceiro trimestre de gestação. Para tanto, explantes de placenta obtidos de gestantes normotensas submetidas a parto cesáreo eletivo (n=15) serão cultivados com diferentes concentrações de H2O2 por 4 h e 24 h. Após 4h serão avaliados os marcadores de estresse oxidativo superóxido dismutase e catalase no sobrenadante das culturas. A expressão gênica dos marcadores de autofagia (LC3-II, Beclin-1 e p62), bem como das citocinas IL-1², IL-10 e TNF-± e do inflamassoma (NLRP3 e Caspase-1) será avaliada pela técnica de RT-qPCR. Após 24h de cultura, o sobrenadante será empregado para determinação de gonadotrofina coriônica (hCG), proteina de choque térmico Hsp70 e das citocinas IL-1², IL-10 e TNF-± por ensaio imunoenzimático.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
NUNES, PRISCILA REZECK; SERRAO PERACOLI, MARIA TEREZINHA; ROMAO-VEIGA, MARIANA; MATIAS, MARIANA LETICIA; RIBEIRO, VANESSA ROCHA; DA COSTA FERNANDES, CELIO JUNIOR B.; PERACOLI, JOSE CARLOS; RODRIGUES, JOSE RICARDO; DE OLIVEIRA, LEANDRO. Hydrogen peroxide-mediated oxidative stress induces inflammasome activation in term human placental explants. PREGNANCY HYPERTENSION-AN INTERNATIONAL JOURNAL OF WOMENS CARDIOVASCULAR HEALTH, v. 14, p. 29-36, . (14/25611-5)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
NUNES, Priscila Rezeck. Efeito do estresse oxidativo sobre autofagia em tecido placentário. 2017. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Medicina. Botucatu Botucatu.