Efeitos da Laserterapia de Baixa Intensidade na Biodisponibilidade de Células-Tronco Mesenquimais Derivadas de Adipócitos e Implantadas em Joelhos de Ratos Submetidos a Osteoartrite Experimental

Resumo

A osteoartrite (OA) é um processo degenerativo crônico caracterizado pela deterioração da cartilagem progressiva, subcondral remodelação óssea, perda do espaço articular, osteófitosis, e perda de função. Atuais intervenções para a OA têm como principais objetivos aliviar os sintomas, reduzir a dor, e controlar a inflamação, no entanto estas intervenções farmacológicas e de terapia física tem pouco ou quase nenhum efeito sobre a reparação da cartilagem articular. Células-tronco mesenquimais (CTMs) estão sendo considerados para o tratamento de uma ampla gama de patologias, e pesquisadores estão especialmente interessados em seu potencial para o tratamento de lesões músculo-esqueléticas, tais como osteoartrite, osteoporose e osteonecrose. No entanto ainda existem problemas relacionados a biodisponiblidade e adesão destas celulas dentro do espaço articular. A laserterapia de baixa intensidade (LBI) tem demonstrado favorecer a proliferação de vários tipos celulares, inclusive células-tronco mesenquimais. Entretanto mostra-se necessário o melhor entendimento sobre o uso da laserterapia no pré-condicionamento e na irradiação pós-implantação de CTMs. Neste estudo serão utilizadas MSCs extraídas de tecido adiposo de ratos (rCTMs) e pré condicionadas com LBI bem como células não condicionadas e irradiadas pós implantação por meio de injeção direta no espaço articular em joelhos de ratos isogênicos submetidos a protocolo experimental de OA. Diante do exposto este estudo tem como objetivo determinar a se a laserterapia de baixa intensidade pode proporcionar o aumento da biodisponibilidade de celulas tronco mesenquimais injetadas em joelho de ratos submetidos a modelo experimental de OA, melhorando os benefícios condroprotetores, diminuindo a inflamação e a expressão de citocinas pró inflamatorias como a IL1 beta , IL-6 e TNF-alfa, metaloproteinases de matriz (MMP) e degradação dos proteoglicanos na cartilagem. (AU)