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Emboladas tipográficas em Campina Grande (Pb): permanências e rupturas na edição dos folhetos do poeta Toinho da Mulatinha

Processo: 17/21761-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2018
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2019
Área de conhecimento:Interdisciplinar
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Paulo Teixeira Iumatti
Beneficiário:Milla Maués Pelúcio Pizzignacco
Instituição Sede: Instituto de Estudos Brasileiros (IEB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Tipografia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Feira Central de Campina Grande (PB) | Folhetos de Feira | Tipografia Estrela do Oriente | Tipografias de folhetos em Campina Grande | Toinho da Mulatinha | Folhetos de Feira

Resumo

Com este projeto, inserido na linha de pesquisa "Brasil: tensões, rupturas e continuidades entre passado, presente e futuro", pretendo dimensionar os processos sociais, culturais e históricos que impactaram a edição e circulação dos folhetos de feira em Campina Grande - Paraíba, através da análise da trajetória e produção do poeta Toinho da Mulatinha (Antônio Patrício de Souza, 1925 - 2016). Ainda que proponha uma perspectiva expandida sobre a obra do poeta-embolador, a pesquisa terá como baliza cronológica fulcral as décadas de 1950 a 1980, período em que manteve uma produção intensa/extensa em tipografias especializadas. Poeta de profissão pertencente a geração oriunda do universo rural e semianalfabeto, Toinho manteve banca de comercialização de folhetos durante 60 anos na Feira Central de Campina Grande (PB) e uma folhetaria ativa em sua própria residência, "Folhetaria Estrela do Oriente". Ao atravessar o auge e a queda da indústria gráfica especializada em folhetos na Paraíba, reinscreveu sua produção no início do século XXI de acordo com suas possibilidades técnicas de materialização das publicações, desafiando a estética eleita pelos folcloristas como digna de figurar "o popular" - questão a ser problematizada teoricamente no texto no momento em que for colocado em cena um panorama mais abrangente de sua produção. O trabalho se valerá de pesquisa documental no acervo da Biblioteca de Obras Raras Átila de Almeida (BORAA/UEPB) e no acervo armazenado até então na residência da família de Toinho, sua antiga folhetaria. Depoimentos de feirantes e outros poetas locais - muitos deles já recolhidos em pesquisa de campo preliminar (2015/2016) - também serão parte integrante da tessitura narrativa sobre esse poeta de Esperança (PB), sendo a imersão etnográfica em Campina Grande e a História Oral orientações teórico-metodológicas substanciais para a composição dessa história entre o escrito e o oral, assim como quis a literatura de folhetos. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
MILLA MAUÉS PELÚCIO PIZZIGNACCO. MOTES PARA LER O MUNDO: OS FOLHETOS DE CORDEL COMO MEDIADORES DE PROCESSOS EDUCATIVOS COM ARTES. Cad. CEDES, v. 42, n. 116, p. 98-109, . (17/21761-0)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
PIZZIGNACCO, Milla Maués Pelúcio. Emboladas Tipográficas em Campina Grande (PB): permanências e rupturas na edição dos folhetos do poeta Toinho da Mulatinha (1925-2016). 2020. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) São Paulo.