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Regulação epigenética em tumores de cabeça e pescoço resistentes à cisplatina: diferenças entre resistência intrínseca e adquirida

Processo: 19/19045-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2020
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2020
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia
Pesquisador responsável:Luciana Oliveira de Almeida
Beneficiário:Julia Lima de Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/11780-8 - Estudo de modificações epigenéticas associadas ao acúmulo de células-tronco do câncer em carcinoma de cabeça e pescoço: implicações na resistência à quimioterapia, AP.JP
Assunto(s):Epigênese genética   Neoplasias de cabeça e pescoço   Quimiorresistência   Cisplatino
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer de cabeça e pescoço | cisplatina | epigenética | Quimioresistência | células-tronco tumorais e quimioresistência

Resumo

O câncer de cabeça e pescoço é o sexto tipo de câncer mais comum em todo o mundo, envolvendo um grupo heterogêneo de tumores que surgem da mucosa do lábio, cavidade oral, orofaringe, hipofaringe, laringe, trato sino-nasal e nasofaringe. Esses tumores são classificados em sua maioria como carcinomas espinocelulares. Esses tumores, que compreendem 90% dos casos de câncer de cabeça e pescoço, apresentam altas taxas de recorrência e metástase, além de elevada resistência à quimioterapia. Devido a ineficiência das estratégias de tratamento, esses tumores apresentam as menores taxas de sobrevida em 5 anos quando comparados a qualquer câncer de grande porte. A quimiorresistência pode ser adquirida ou intrínseca. A resistência adquirida é um problema importante para a clínica, pois os tumores não apenas se tornam resistentes aos agentes originalmente usados para tratá-los, mas também podem se tornar resistentes a outros compostos com diferentes mecanismos de ação. Enquanto a resistência intrínseca à droga existe antes de qualquer tratamento, a resistência adquirida ocorre após a terapia inicial. A cisplatina é o agente quimioterápico mais utilizado para o tratamento dos tumores de cabeça e pescoço, e durante o desenvolvimento da resistência à cisplatina, além de mutações gênicas, numerosas modificações epigenéticas podem ocorrer, refletindo a ativação de vias de sinalização que protegem as células contra danos e morte. Sendo assim, o objetivo deste projeto é caracterizar modificações epigenéticas que possam estar associadas ao processo de resistência intrínseca e adquirida ao quimioterápico cisplatina e seus possíveis efeitos sob as características morfológicas e a transição epitélio-mesênquima em linhagens celulares de carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
MILAN, THAIS MORE; ESPALADORI ESKENAZI, ANA PATRICIA; BIGHETTI-TREVISAN, RAYANA LONGO; DE ALMEIDA, LUCIANA OLIVEIRA. Epigenetic modifications control loss of adhesion and aggressiveness of cancer stem cells derived from head and neck squamous cell carcinoma with intrinsic resistance to cisplatin. ARCHIVES OF ORAL BIOLOGY, v. 141, p. 11-pg., . (18/02959-7, 17/11780-8, 19/19045-0)