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Reconstrução de sequências enzimáticas ancestrais para entender o câncer: capacidade de evolução e resistência da tirosina quinase Abl1

Processo: 19/25955-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 18 de janeiro de 2021
Data de Término da vigência: 17 de janeiro de 2022
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Enzimologia
Pesquisador responsável:Sandro Roberto Marana
Beneficiário:Felipe Akihiro Melo Otsuka
Supervisor: Sinisa Bjelic
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Linnaeus University, Suécia  
Vinculado à bolsa:18/18537-4 - Relação da estrutura quaternária e atividade enzimática da beta-glicosidase de Spodoptera frugiperda (Sfbgly), BP.DD
Assunto(s):Neoplasias   Proteínas tirosina quinases   Leucemia   Inibidores de proteínas quinases   Tratamento do câncer   Resistência a medicamentos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ancestral reconstruction | câncer | Drug Resistance | kinase evolution | tyrosine kinase Abl1 | Evolução de enzimas

Resumo

Quinases transferem grupos fosforil para os aminoácidos tirosina, serina e treonina situada em outras proteínas utilizando o cofator ATP. As quinases são, em certo sentido, os verdadeiros moderadores que mantêm as células vivas controlando processos celulares importantes, como divisão celular, metabolismo, sinalização, diferenciação celular, etc. Quando uma tirosina quinase específica, Abl1 (Abelson quinase), foge ao controle e se torna altamente ativa, uma condição prejudicial emerge, conhecida como câncer de sangue ou leucemia. A inibição da Abl1 é, portanto, uma via promissora para o tratamento de câncer de sangue. No entanto, a resistência a medicamentos representa um grande desafio durante o tratamento do câncer, e a principal causa dessa resistência é devida a mutações no domínio quinase da Abl1. Essa pressão seletiva que impulsiona a resistência não é claramente elucidada. Aqui, propomos uma maneira de obter uma melhor compreensão do surgimento de resistência a medicamentos investigadas pela teoria da evolução molecular. A reconstrução ancestral da Abl1 será prevista pela reconstrução filogenética e suas sequências mais ancestrais serão validadas por rodadas de otimização usando o software Rosetta. Características estruturais entrarão em foco na avaliação da adequação da sequência dos modelos finais. Com ferramentas biotecnológicas modernas de expressão e purificação, as enzimas ancestrais serão ressuscitadas in vitro e suas atividades serão ensaiadas medindo os seus parâmetros cinéticos. Isso fornecerá um conhecimento valioso da possibilidade de sequência disponível para as quinases e, especificamente, para o Abl1 aberrante e constantemente ativa e envolvida no câncer de sangue. Prever possíveis mutações de resistência antes de seu surgimento é uma ferramenta inestimável em nossas futuras lutas contra o câncer. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)