Busca avançada
Ano de início
Entree

Aspectos químicos e tafonômicos da reconstrução de padrões de coloração de dinossauros da formação crato (cretáceo, bacia do araripe, ne brasil)

Processo: 23/10680-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2023
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências
Pesquisador responsável:Fabio Rodrigues
Beneficiário:Gustavo Marcondes Evangelista Martins Prado
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Dinosauria   Geoquímica   Melaninas   Tafonomia   Paleontologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dinosauria | Geoquímica | Melanina | melanossomos | Paleocoloração | Tafonomia | Paleontologia

Resumo

Um dos aspectos do mundo que sempre fascinou ser humano é a grande diversidade de cores produzidas pelos organismos e causadas pela presença de pigmentos. Apesar da grande variedade, a melanina é o tipo mais comum na natureza, e em animais, este composto é constituído pela eumelanina e feomelanina. As melaninas são formadas e armazenadas em melanossomos, que podem assumir um formato cilíndrico ou esférico, que confere uma coloração preta à avermelhada aos tecidos. Os melanossomos são encontrados em diversos partes do corpo do animal, como pele, órgãos internos e pêlos, e nos dinossauros eles ocorrem principalmente nas penas. A descoberta de melanossomos em penas fósseis, e seu estudo morfológico e químico, fez surgir uma nova área na paleontologia denominada de 'Paleocoloração'. O estudo dessas organelas fossilizadas permite com que paleontólogos reconstruam os padrões de coloração além de obter informação sobre os aspectos fisiológicos e funcionais da melanina em animais extintos. No Brasil, estudos de Paleocoloração se limitam apenas a tecidos moles e penas de pterossauros e dinossauros da Formação Crato (Cretáceo, Bacia do Araripe, NE). Contudo o número de amostras permanece baixo, impedindo com que interpretações sobre a paleoecologia e paleobiologia sejam aventadas. Para tanto, é necessário com que novos estudos sejam conduzidos em um número maior de amostras além de experimentos que simulem sua preservação. Uma vez que a Paleocoloração é uma área nova na Paleontologia, a presente proposta é a primeira no país a se debruçar nesse tema, que vem atraindo um amplo interesse do público e de pesquisadores na academia. Além disso, investigações sobre melanina fóssil podem fornecer informações para outras áreas da ciência, como a Engenharia e Medicina. Portanto, almeja-se que os resultados desta proposta sejam amplamente divulgados nos meios acadêmicos (i.e., artigos científicos) além de serem disseminados em meios de comunicação em massa. Assim, espera-se que esta proposta venha a preencher uma lacuna no conhecimento sobre questões ainda obscuras, como por exemplo, os padrões de coloração e a fisiologia de dinossauros durante os períodos de aridez, que sobretudo, marcaram o Cretáceo do Brasil.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)

Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
KERBER, B. BECKER; PRADO, G. M. E. M.; ARCHILHA, N. L.; WARREN, L. V.; SIMOES, M. G.; LINO, L. M.; QUIROZ-VALLE, F. R.; MOURO, L. D.; EL ALBANI, A.; MAZURIER, A.; et al. Ediacaran tectographs from the Itajaf Basin: A cautionary tale from the Precambrian. Precambrian Research, v. 403, p. 10-pg., . (23/10680-0, 20/11320-0, 16/01827-4, 23/06771-0, 15/03737-0)