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Mecanismos de detoxificação envolvidos na resistencia à ivermectina no carrapato bovino, Rhipicephalus (Boophilus) microplus

Processo: 18/16495-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2018
Data de Término da vigência: 31 de março de 2019
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Entomologia e Malacologia de Parasitos e Vetores
Pesquisador responsável:Tatiana Teixeira Torres
Beneficiário:Tatiana Teixeira Torres
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Esterases  Ectoparasitas  Transportadores de cassetes de ligação de ATP 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Carrapaticida | Ensaio de tempo letal | Esterases | Glutationa-S-Transferases | p450 | transportadores ABC | Ectoparasitas

Resumo

O carrapato bovino, Rhipicephalus microplus, é um dos ectoparasitas mais importantes, com grande impacto sanitário e econômico para a criação de gado em todo o mundo. A ivermectina é comumente utilizada para controlar populações de carrapatos, mas seu uso nos últimos 30 anos levou ao desenvolvimento de populações resistentes de R. microplus e uma perda concomitante de sua eficácia. Neste contexto, determinamos os mecanismos metabólicos que contribuem para a resistência à ivermectina em uma linhagem resistente desta espécie. Realizamos bioensaios letais com inibidores de enzimas desintoxicantes e de transportadores xenobióticos (quatro vias de desintoxicação), utilizando duas linhagens de carrapatos: uma cepa suscetível, Mozo, e uma cepa resistente, Juarez. Utilizamos quatro inibidores para testar o envolvimento de diferentes famílias de proteínas responsáveis pela desintoxicação da ivermectina: o citocromo P450, esterases, glutationa-S-transferase e transportadores ABC. Calculamos o fator de sinergia para cada inibidor e cepa. Em diferentes graus, todos os inibidores testados alteraram as taxas de mortalidade na cepa Juarez, indicando que múltiplos mecanismos são responsáveis pelo fenótipo resistente. Mecanismos de desintoxicação mediados por transportadores ABC foram os mais importantes. Esterases, glutationa-S-transferases e citocromo-oxidases desempenharam papéis menos importantes na desintoxicação. (AU)

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