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Hiperativação da via do NF-kB e sua interface com o CD40L na Doença de Behçet: possível elo para o fenótipo autoinflamatório

Resumo

Atualmente a Doença de Behçet (DB) tem sido classificada dentro do grupo das síndromes autoinflamatórias poligênicas. Recentemente, mutações pontuais isoladas nos genes NFKB1, TNFAIP3 e NEMO foram associadas a fenótipos similares à DB, chamando a atenção para a importância da via do NF-kB na patogênese da doença. O cromossomo 8, que alberga o gene IKBKB, importante ativador dessa via, quando em trissomia constitucional ou adquirida é frequentemente associado à DB. Ademais, o sCD40L, presente em altas concentrações plasmáticas na DB, é capaz de induzir à explosão respiratória via PI3K/NF-kB. Entretanto, pouco se sabe sobre a influência das mutações citadas no sistema imunitário ou na sinalização mediada pelo sCD40L. Objetivo: 1) analisar o comportamento funcional das células HL-60, THP-1, Daudi, Jurkat e U293F influenciado pela hiperexpressão e por mutações pontuais em componentes gênicos da via do NF-kB, com enfoque na ativação pelo sCD40L; 2) estabelecer um modelo animal semelhante à DB baseado na promoção de altas concentrações de sCD40L. Metodologia: 1) estudo in vitro: lentivírus marcado com proteína fluorescente verde carreando os genes NFKB1, NFKB2, NEMO, TNFAIP3 e IKBKB e suas respectivas variantes mutantes R157X, R853X, D406V e L227X serão criados para transduzir as linhagens celulares. A hiperexpressão dos componentes originais e mutantes da via do NF-kB será confirmada por citometria de fluxo. As linhagens celulares serão avaliadas quanto a(o): capacidade de formação de armadilhas extracelulares neutrofílicas; metabolismo oxidativo; atividade fagocítica; capacidade proliferativa e da indução de apoptose induzida por CD95L; produção in vitro de TNFa, IL-1b e IL-6; expressão gênica e proteica dos componentes e genes-alvo da via do NF-kB; 2) estudo experimental: camundongos deficientes em CD40L e camundongos C57BL/6J normais receberão doses intraperitoneais de sCD40L semanalmente por 90 dias. As concentrações plasmáticas de sCD40L serão avaliadas quinzenalmente por ELISA. Ao final desse período, serão sacrificados para estudo anátomo-patológico e terão o soro coletado para quantificação de autoanticorpos. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
A.L.S. CUNHA; S.F. PERAZZIO. Effects of immune exhaustion and senescence of innate immunity in autoimmune disorders. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, v. 57, . (18/00555-6, 19/23469-0)

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