Auxílio à pesquisa 18/26100-5 - Klebsiella pneumoniae, Infecção hospitalar - BV FAPESP
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Alta Prevalência de Klebsiella Pneumoniae Multidroga Resistentes Carreando Vários Genes Codificantes de Beta Lactamases e de Virulência em uma Unidade de Terapia Intensiva Brasileira

Processo: 18/26100-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de março de 2019
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2019
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Maria Cristina da Silva Pranchevicius
Beneficiário:Maria Cristina da Silva Pranchevicius
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Klebsiella pneumoniae  Infecção hospitalar 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:infecções hospitalares | Klebsiella pneumoniae | Resistencia e Virulência Bacteriana | unidade de terapia intensiva (UTI) | Microbiologia Médica/Genética Molecular de Microorganismos

Resumo

Klebsiella pneumoniae é um importante patógeno oportunista que comumente causa infecções nosocomiais e contribuem para substancialmente para morbidade e mortalidade. Nós buscamos investigar o perfil de resistência a antibióticos, o potencial patogênico e as relações clonais entre K. pneumoniae (n = 25) isoladas de amostras coletadas de pacientes nas unidades de terapia intensiva (UTI) de um hospital terciário da região norte do Brasil. A maioria dos isolados de K. pneumoniae (n = 21, 84%) foi classificada como multidroga-resistentes (MDR) com resistência de alto nível aos ²-lactâmicos, aminoglicosídeos, quinolonas, tigeciclina e colistina. Todos os 25 isolados apresentaram produção de beta-lactamases de espectro estendido (ESBL), incluindo os produção de carbapenemase, e transportaram os genes blaKPC (100%), blaTEM (100%), variantes blaSHV (n = 24, 96%), grupo blaOXA-1 (n = 21, 84%) e grupo blaCTX-M-1 (n = 18, 72%). O sorotipo K2 foi encontrado em 4% (n = 1) dos isolados e o K1 não foi detectado. Os genes associados à virulência encontrados entre os 25 isolados foram mrkD (n = 24, 96%), fimH-1 (n = 22, 88%), entB (100%), iutA (n = 10, 40%), ybtS (n = 15, 60%). Os genes relacionados com as bombas de efluxo e as porinas da membrana externa encontrados foram AcrAB (100%), tolC (n = 24, 96%), mdtK (n = 22, 88%), OmpK35 (n = 15, 60%) e OmpK36. (n = 7, 28%). ERIC-PCR foi empregado para determinar a relação clonal entre as diferentes cepas isoladas. Os padrões de ERIC-PCR obtidos revelaram que a similaridade entre os isolados foi acima de 70%. Para determinar os tipos de sequência (ST) foi utilizado um ensaio de tipagem de sequência multilocus (MLST). Os resultados indicaram a presença de clones internacionais de alto risco entre os isolados. Em nosso estudo, a grande variedade de K. pneumoniae MDR contendo genes B-lactâmicos e de virulência sugere fortemente a necessidade de implementação de estratégias eficazes para prevenir e controlar a disseminação de infecções resistentes a antibióticos. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
FERREIRA, ROUMAYNE L.; DA SILVA, BRENDA C. M.; REZENDE, GRAZIELA S.; NAKAMURA-SILVA, RAFAEL; PITONDO-SILVA, ANDRE; CAMPANINI, EMELINE BONI; BRITO, MARCIA C. A.; DA SILVA, EULALIA M. L.; DE MELO FREIRE, CAIO CESAR; DA CUNHA, ANDERSON F.; et al. High Prevalence of Multidrug-Resistant Klebsiella pneumoniae Harboring Several Virulence and beta-Lactamase Encoding Genes in a Brazilian Intensive Care Unit. FRONTIERS IN MICROBIOLOGY, v. 9, . (18/26100-5, 13/22581-5)