Auxílio à pesquisa 22/06632-8 - Infecção hospitalar, Klebsiella pneumoniae - BV FAPESP
Busca avançada
Ano de início
Entree

A carga intestinal de enterobacterias resistentes aos carbapenemicos esta associada com a transiçao entre colonizaçao e infecçao por Klebsiella pneumoniae carreando o gene blaKPC.

Processo: 22/06632-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2022
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Patricia Severino
Beneficiário:Patricia Severino
Instituição Sede: Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE). Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Infecção hospitalar  Klebsiella pneumoniae  Resistência microbiana a medicamentos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Colonização intestinal | Infecção Hospitalar | Klebsiella pneumoniae | Kpc | resistência a antimicrobianos | Microbiologia

Resumo

Introduçao: Infecçoes relacionadas à assistência à saúde causadas por Klebsiella pneumoniae resistentes a carbapenêmicos sao de difícil controle. A virulência e a resistência contribuem para a infecçao mas mecanismos associados com a transiçao de colonizaçao para infecçao ainda permanecem pouco conhecidos. Objetivos: Investigamos a transiçao entre colonizaçao e infecçao associada com isolados de Klebsiella pneumoniae que carreavam o gene blaKPC (KpKPC). Métodos: isolados do tipo KpKPC detectados durante um período de 10 anos em um único hospital terciário foram caracterizados por PFGE, MLST, lipopolissacarídeos e polissacarídeos capsulares, perfil de susceptibilidade a antimicrobianos, e presença de genes de virulência. A carga intestinal de enterobactérias resistentes a carbapenêmicos e de bactérias carreando o gene blaKPC foi estimada por quantificaçao relativa a partir de swabs reais. Os resultados foram avaliados quanto à sua contribuiçao para a progressao de colonizaçao para infecçao. Resultadps: Perfis de PFGE, ST, sorotipos capsulares, susceptibilidade a antimicrobianos, ou a presença de marcadores de virulência, tais como yersiniabactin e colibactina, foram encontrados igualmente distribuídos entre isolados de colonizaçao intestinal e infecçao. Os clones mais prevalentes em ambos os grupos foram o ST437 e ST11 . A estadia em unidades de terapia intensiva e semi intensiva foi considerada um fator de risco para infecçoes (OR 2.79, 95% IC 1.375 a 5.687, P=0.005), mas a carga intestinal aumentada para enterobactérias resistentes aos carbapenêmicos ou de bactérias carreando o gene blaKPC foi o único fator associado com a transiçao de colonizaçao intestinal para infecçao nesta coorte (OR 8.601, 95% IC 2.44 a 30.352, P<0.001). Conclusao: Mecanismos de resistência e virulência nao estavam relacionados com a transiçao de colonizaçao intestinal para infecçao, enquanto que a colonizaçao intestinal por enterobactérias resistentes aos carbapenêmicos e, mais especificamente, a carga intestinal durante a colinizaçao foi identificada como um importante determinante para a infecçao subsequente. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)